Terremoto de 5 graus na Escala Richter atinge o Centro da Itália

Estudantes e professores deixaram as pressas o prédio de uma faculdade em Roma, na Itália, na manhã desta quarta-feira (18/01), por causa do terremoto. – Foto: Massimo Percossi/ANSA/AP

Um forte tremor de magnitude de 5 graus na Escala Richter atingiu na manhã desta quarta-feira (18/01) a Região Central da Itália. Ainda não há informações sobre vítimas e/ou danos, mas o abalo sísmico foi sentido na capital, Roma.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, foram três abalos sísmicos que atingiram várias cidades, incluindo Roma, onde vários moradores deixaram suas casas e prédios assustados. As linhas de trens foram interditadas e todo o tráfego foi suspenso na cidade.

Testemunhas disseram que edifícios e prédios localizados em Roma chegaram a tremer, mas que não houve desabamento. O epicentro do primeiro terremoto foi localizado a 110 km a Nordeste de Roma, tendo outros dois tremores de 5,5 graus na Escala Richter atingido a mesma região.

Na Europa é inverno, e a cidade de Roma está coberta de neve, o que dificulta os trabalhos das equipes de emergência e dos bombeiros.

O porta-voz dos bombeiros em Roma, Luca Cari, disse em entrevista coletiva que a maior dificuldade para avaliar os danos estruturais é por causa da neve que encobre para das estruturas das edificações, dificultando o trabalho das equipes.

“O maior problema agora é a neve, porque estamos tendo dificuldade em contornar e avaliar qualquer dano”, afirmou Luca Cari.

O Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo vem monitorando os abalos sísmicos na Itália desde 23 de agosto de 2016, quando um terremoto de 6,2 graus na Escala Richter atingiu as cidades de Amatrice, Accumoli e Norcia, na Região Central da Itália, causando a morte de 300 pessoas. Amatrice foi completamente destruída.

As autoridades em Roma decidiram evacuar completamente as estações de metrô, cujos serviços foram suspensos. Muitos passageiros estavam dentro dos vagões e tiveram que caminhar pelos túneis.

Com informações das Agências Ansa e France Presse

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