Sedhast e Sucitec discutem projeto para inclusão digital de indígenas e assentados

Reunião Inclusão Digital – Foto: Edemir Rodrigues/FCMS

Reunião Inclusão Digital – Foto: Edemir Rodrigues/FCMS

Campo Grande (MS) – Estiveram reunidos na manhã desta terça-feira, 5 de julho, na sala de reuniões da Sectei, o coordenador da Superintendência de Ciência e Tecnologia (Sucitec), Valdecir Alves, com a subsecretária de Políticas Públicas para a População Indígena da Sedhast, Silvana Terena;  a gestora de Ações Sociais e técnica da Subsecretaria de Políticas para a Juventude da Sedhast, Lecir Marques Machado e o colaborador da subsecretária de Políticas Públicas para a População Indígena da Sedhast, Sidney Moraes de Albuquerque. O objetivo foi apresentar aos representantes da Sedhast o projeto atualmente desenvolvido pela Sucitec de inclusão digital nas aldeias e assentamentos de Mato Grosso do Sul visando possíveis parcerias.

A chamada pública MCT/Finep/Ação Transversal – Tecnologias para o desenvolvimento social foi aprovada em 2009 e consiste em três subprojetos: propleite, cujo objetivo é aumentar a produção de leite nos assentamentos; é desenvolvido em oito assentamentos do Estado em parceria com a UEMS de Aquidauana; o subprojeto Afruter, que oferece capacitação a grupos de produtores para o cultivo e agroindustrialização de frutas, e o subprojeto Recid – que consiste numa Rede de sete Centros de Inclusão Digital para apoio às comunidades. Este último foi o objeto da reunião desta manhã.

O Recid está sendo desenvolvido em cinco assentamentos e quatro aldeias: Assentamento Uirapuru, em Nioaque; Assentamento Monjolinho, em Anastácio; Assentamento Tupanceretan, em Bela Vista; Assentamento Retirada da Laguna, em Guia Lopes da Laguna; Assentamento Teijin, em Nova Andradina; Aldeia Córrego do Meio, em Sidrolândia; Aldeia Água Azul, em Dois Irmãos do Buriti; Aldeia Lagoinha, em Sidrolândia e Aldeia Alves de Barros, em Bodoquena.

Os Centros de Inclusão possuem a seguinte estrutura: dois monitores bolsistas, 10 computadores para usuários, um computador (servidor), um projetor de mídia, uma impressora, uma TV 29 polegadas, um DVD, um ar condicionado, 11 cadeiras, 11 mesas, um armário fechado, uma câmera de segurança, um quadro branco e um link de acesso à internet.

O monitor deve realizar as seguintes atividades: atendimento, manutenção e conservação, curso básico de informática (Word, Excel, Power Point e outros), como acessar a internet, oficinas educacionais, cadastramento de usuários e orientação quanto ao uso do espaço.

Os Centros de Inclusão Digital atendem gratuitamente os assentados e índios das aldeias, não é cobrado o uso. É feita uma cessão de uso dos equipamentos, do governo para associações. Um Comitê Gestor regulamenta o uso, como os horários e público frequentador por faixa etária e outros critérios.

A subsecretária de Políticas Públicas para a População Indígena da Sedhast, Silvana Terena, gostou do projeto. “Achei bacana por levar a tecnologia para aldeias, onde há difícil acesso. Com internet se consegue elaborar documentos. Implantar nas aldeias facilita a vida da comunidade. Eu gostei e é muito bem-vindo nas aldeias”.

O projeto vai até o fim de 2017, e a partir daí é necessário buscar parceiros para a manutenção dos equipamentos e a continuidade das atividades. A próxima reunião será com a comunidade da Aldeia Alves de Barros, em Bodoquena, no dia 15 de julho, para montar um comitê gestor e treinar monitores. Esta será a próxima aldeia em que será inaugurado um Centro de Inclusão Digital.

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