Um vulcão entrou em erupção nesta segunda-feira (18) na Península de Reykjanes, próximo a cidade de Grindavik, no Oeste da Islândia, causando tremores de terra em várias regiões. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a ameaça de erupção ocorria desde outubro deste ano, tendo as autoridades conseguido alertar a população e retirar todos das áreas de risco.
Segundo as autoridades locais, a erupção aconteceu por volta das 22h17min (horário local) e as 18h17min (horário de Brasília), tendo a lava escorrido pela encosta da montanha. Houve desprendimento de uma quantidade significativa de fumaça.
Um helicóptero da guarda costeira está sobrevoando a região, que foi isolada. Península de Reykjanes está bloqueada e somente viaturas oficial podem se aproximar do local.
A polícia e a Defesa Civil estão alertando os moradores e turistas para que se mantenham afastados do vulcão e, que em caso de risco imediato, procurem abrigos.
O Serviço de Meteorologia da Islândia informou que a erupção foi precedida por tremores de terra de baixa intensidade, e que os mesmos não provocaram danos ou vítimas. Os técnicos estão avaliando o local exato e o tamanho da erupção.
Por precaução, as autoridades determinaram o fechamento de todos os locais turísticos, estabelecimentos de entretenimento, escolas, aeroportos e prédios públicos.
Desde outubro deste ano que a região vem sendo atingida por terremotos, os quais fizeram com que casas e prédios localizados na cidade de Grindavik sofressem rachaduras significativas. Algumas residências precisaram ser esvaziadas. A cidade fica localizada a 54 km de distância da capital Reykjavik.
Os tremores de terra vêm se intensificando ao longo dos dias. Entre os dias 08 e 09 de novembro, por exemplo, 1.400 abalos sísmicos foram registrados na região.
No fim de novembro deste ano, houve uma diminuição no número de tremores de terra, o que fez com que as autoridades diminuíssem o nível de risco para erupção do vulcão.
Na época, as autoridades permitiram o retorno da população, mas apenas para pegarem alguns pertences.
Até a publicação desta reportagem, não havia registro de danos e/ou vítimas. No fim de novembro, houve uma retirada de moradores da região e as casas e estabelecimentos comerciais encontram-se vazios e fechados.
Com informações das Agências France Presse e Reuters