Vôlei Nestlé vira e bate o Fluminense no quinto set

Com a vitória, o time de Osasco chega aos 42 pontos e encosta no Dentil/Praia Clube. Gabi, eleita a melhor em quadra, recebeu o troféu VivaVôlei

Gabi, 21 pontos, e o VivaVôlei (João Neto/Fotojump)

Osasco (SP) – O confronto entre Vôlei Nestlé e Fluminense marcou a 14ª vitória da equipe de Osasco na Superliga 2016/17. Com Gabi inspirada e eleita a melhor em quadra, superou o rival por 3 sets a 2, parciais de 25/18, 26/28, 22/25, 25/16 e 15/12, numa batalha de quase 2h30min, disputada no ginásio José Liberatti. Com a invencibilidade mantida em casa, após o décimo resultado positivo, o técnico Luizomar e suas comandadas chegaram aos 42 pontos, um a menos do que o Dentil/Praia Clube, vice-líder da competição, que tem um jogo a mais.

Gabi começou na reserva, entrou na metade do primeiro set e não saiu mais, sendo determinante para a vitória do Vôlei Nestlé. “Eu ou qualquer outra jogadora que comece de fora tem que entrar com energia para mudar o jogo. Quando chamada sempre procuro fazer algo diferente e hoje deu certo. O mais importante é a vontade de querer ajudar o time. Esses dois pontos foram fundamentais, pois diante das circunstâncias poderíamos ter saído sem nada. Sabemos que poderíamos ter feito uma partida melhor, mas temos que comemorar porque deixamos a quadra com uma vitória”, afirmou a ponteira.

Gabi comemora (João Neto/Fotojump)

A oposta Bjelica iniciou como titular, foi para o banco e depois regressou atuando bem como nas partidas anteriores. “Foi um jogo muito difícil porque elas defenderam quase tudo e atuaram com grande motivação e força. Precisamos perder dois sets para acordar e só depois jogamos com a qualidade que podemos apresentar. Parabéns para a equipe que esteve junta em todos os momentos, principalmente nas adversidades. Essa vitória foi importante, porém, para o confronto contra o Minas precisamos jogar melhor”, disse a atacante sérvia.

O Vôlei Nestlé tem um jogo a menos em relação ao Dentil/Praia Clube e pode assumir a segunda posição na próxima sexta-feira (17) quando enfrenta o Camponesa/Minas, em Belo Horizonte, na Arena Minas, às 20h, pela sétima rodada do segundo turno. No embate do primeiro turno, no José Liberatti, o clube de Osasco superou o adversário mineiro, por 3 a 0, parciais de 25/16, 25/11 e 25/20. Naquele duelo, a oposta Paula foi a maior pontuadora com 17 acertos e a líbero Camila Brait ganhou o troféu VivaVôlei, melhor em quadra.

Equipe festeja (João Neto/Fotojump)

O jogo – Depois de um início instável, quando chegou a ficar atrás em 14/7, o Vôlei Nestlé conquistou uma virada espetacular. Quatro bloqueios seguidos, sendo três da central Bia, colocaram as donas da casa em vantagem de 16/15. Mas não pararam por aí. Marcaram 11 pontos seguidos, chegando a 22/15. A central Bia continuou brilhando, fez 6 pontos na série, e Paula deu números finais ao set, 25/18.

Série muito equilibrada. As duas equipes erraram pouco e começaram a forçar mais o saque. Com isso trocaram pontos até o final, quando prevaleceu o maior esforço das visitantes, que empataram a partida em 28/26. Destaques: Gabi e Nati Martins, com 6 pontos cada.

O cenário se manteve. Uma equipe abria pequena vantagem e em seguida a outra chegava ao empate. Assim seguiu até 22/22, quanto uma boa sequência de saque das visitantes definiu o set em 25/22. Tandara, que voltou à quadra no lugar de Malesevic, fez 6 pontos.

Time unido (João Neto/Fotojump)

Mordido pela desvantagem, o Vôlei Nestlé voltou concentrado e disposto a levar o jogo para o quinto set. Com garra, as donas da casa foram ampliando vantagem, contando com a boa performance de Bjelica (responsável por 7 pontos). Resultado, 25/16 e a decisão ficou para o tie break.

Normalmente quem decide o tie break é a bola de segurança. Desta vez, foi bem diferente. A ponteira Gabi desequilibrou o set desempate, com uma sequência de três pontos, 6/4, e foi para o serviço. Forçou o saque e provocou erros das adversárias para abrir 11/5. A partir daí, o Vôlei Nestlé contou com Bjelica, 12/7, com Saraelen no bloqueio, 13/8, com Tandara, 14/11, e tinha de ser com Gabi para finalizar em 15/12.

Pelo Vôlei Nestlé jogaram e marcaram: Dani Lins (3), Bjelica (13), Tandara (13), Malesevic (3), Bia (13), Nati Martins (9) e a líbero Camila Brait. Entraram: Carol Albuquerque, Paula (6), Gabi (21), Saraelen (3) e Clarisse. Técnico: Luizomar de Moura.

Pelo Fluminense jogaram e marcaram: Pri Heldes (3), Renatinha (17), Letícia Hage (10), Lara (8), Jú Costa (18), Sassá (13) e a líbero Juju Perdigão. Entraram: Jordane, Arianne (2), Jú Odilon (1) e Eva (2). Técnico: Hylmer Dias.

Bloqueio de Dani Lins e Bia (João Neto/Fotojump)

Nestlé busca sexto título – A Nestlé tem uma história vitoriosa no vôlei brasileiro e, até o momento, possui cinco títulos da Superliga. Na década de 1990, o Leite Moça ganhou a competição nas edições de 1994/95, 1995/96 e 1996/97. O time daquele período contava com craques como Fernanda Venturini, Ana Moser, Virna e Leila. A empresa retornou ao esporte em 2009, quando assumiu a equipe de Osasco. Na segunda versão do patrocínio, o Sollys/Nestlé foi campeão em 2009/10 e 2011/12. Os dois troféus foram conquistados sob o comando de Luizomar e o time contava com Carol Albuquerque na primeira e com Camila Brait na segunda.

Osasco também almeja o hexa – Pentacampeão nacional, o clube de Osasco também está na briga por sua sexta taça da Superliga. Com o antigo patrocinador, a agremiação subiu no topo do pódio em 2002/03, 2003/04 e 2004/05. Já com a Nestlé de parceiro, o time foi campeão em 2009/10 e 2011/12.

Nutrindo os Sonhos dos Jovens – De olho no futuro e na nova geração do vôlei brasileiro, o Vôlei Nestlé reforçou o DNA de seu projeto ao firmar parceria com o Programa Global “Nutrindo os Sonhos dos Jovens”, lançado pela Nestlé na Europa em 2013 e que chegou ao Brasil no final de 2015. O time para a temporada 2016/17 apresenta uma mescla de atletas experientes com jovens que buscam espaço em um clube tradicional como Osasco. Jogadoras vitoriosas e consagradas como Carol Albuquerque, Dani Lins, Tandara e Camila Brait serão as mentoras das novatas. O programa está voltado para a capacitação de jovens para qualificá-los profissionalmente.

Bia e Gabi no bloqueio (João Neto/Fotojump)

Tabela da Superliga

2º turno:

07/01 – São Cristóvão Saúde/São Caetano 0 x 3 Vôlei Nestlé – Manaus

13/01 – Pinheiros 3 x 2 Vôlei Nestlé – São Paulo

21/01 – Vôlei Nestlé 3 x 0 Sesi-SP – Osasco

03/02 – Rio do Sul 0 x 3 Vôlei Nestlé – Rio do Sul

10/02 – Vôlei Nestlé 3 x 1 Terracap/BRB/Brasília Vôlei – Osasco

14/02 – Vôlei Nestlé 3 x 2 Fluminense – Osasco

17/02 – 20h00 – Camponesa/Minas x Vôlei Nestlé – Belo Horizonte

23/02 – 19h30 – Vôlei Nestlé x Dentil/Praia Clube – Osasco

03/03 – 21h30 – Rexona-Sesc x Vôlei Nestlé – Rio de Janeiro (SporTV)

07/03 – 19h30 – Renata Valinhos/Country x Vôlei Nestlé – Valinhos

11/03 – à definir – Genter Vôlei Bauru x Vôlei Nestlé – Bauru

1º turno:

29/10 – Vôlei Nestlé 3 x 1 São Cristóvão Saúde/São Caetano – Osasco

01/11 – Vôlei Nestlé 3 x 0 Rio do Sul – Osasco

04/11 – Vôlei Nestlé 3 x 1 Pinheiros – Osasco

12/11 – Sesi-SP 0 x 3 Vôlei Nestlé – São Paulo

22/11 – Terracap/BRB/Brasília Vôlei 3 x 0 Vôlei Nestlé – Brasília

26/11 – Fluminense 0 x 3 Vôlei Nestlé – Rio de Janeiro

03/12 – Vôlei Nestlé 3 x 0 Camponesa/Minas – Osasco

09/12 – Dentil/Praia Clube 3 x 2 Vôlei Nestlé – Uberlândia

13/12 – Vôlei Nestlé 3 x 2 Rexona-Sesc – Osasco

16/12 – Vôlei Nestlé 3 x 0 Renata Valinhos/Country – Osasco

22/12 – Vôlei Nestlé 3 x 0 Genter Vôlei Bauru – Osasco

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