Um forte terremoto, de aproximadamente 6,8 graus na Escala Richter, atingiu na noite desta sexta-feira (08), por volta das 19h35min (horário de Brasília), o Marrocos, deixando ao menos 1.300 mortos, 1.800 feridos, e mais de 2 mil desabrigados.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o abalo sísmico durou cerca de 15 segundos, a uma profundidade de 8,5 km, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – sigla em inglês).
Um forte terremoto atingiu o Marrocos na noite desta sexta-feira (08), causando a morte de pelo menos 1.300 pessoas — Foto: Ahmed El Jechtimi/ Reuters
O epicentro do tremor ocorreu no alto das Montanhas do Atlas, a 70 km de distância de Marrakech. Os abalos foram sentidos nas cidades de Toubkal e Oukaimeden, onde fica localizada uma popular estação de esqui.
Entre as províncias mais atingidas, estão: Al Haouz, Ouarzazate, Marrakech, Azilal, Chichaoua e Taroudant, onde ocorreram danos consideráveis na infraestrutura das cidades.
Equipes de emergência foram mobilizadas e enviadas para as regiões mais afetadas. Em algumas províncias, as equipes de resgate estão tendo dificuldades para chegar, porque são áreas de difícil acesso.
Há relatos, ainda não oficialmente confirmados, de que pessoas em pânico, que estavam em prédios e edifícios, correram em direção as saídas respectivas saídas, e que algumas foram pisoteadas.
Mesquita Koutoubia, em Marrakech, no Marrocos, ficou bastante danificada por terremoto nesta sexta-feira (08) — Foto: Reuters
Em uma mesquita, as pessoas correram em direção as portas e ficaram nas ruas, à espera do fim do terremoto. Algumas edificações entraram em colapso e desabaram.
A Mesquita Koutoubia, em Marrakech, ficou seriamente danificada. Trata-se de um dos marcos mais famosos da cidade, tendo sido construída no século XII.
O chefe da pequena cidade rural de Talat N’Yaaqoub, Abderrahim Ait Daoud, disse ao portal de notícias marroquino 2M, que: casas na região de Al Haouz desabaram parcial ou totalmente, e que a eletricidade na região foi cortada. Estradas ficaram bloqueadas em alguns trechos devido a ruptura do asfalto, dificultando a passagem de ambulâncias e de viaturas de resgate.
Com informações das Agências Deutsche Welle, France Presse e Reuters
