Militares israelenses posicionaram na manhã desta segunda-feira (22), tanques nas entradas de dois hospitais na Faixa de Gaza, impedindo que palestinos feridos recebam atendimento médico. Os bombardeios aéreos prosseguem no Sul de Gaza e se tornam mais sangrentos, segundo informações de jornalistas.
Soldados israelenses são vistos em um veículo blindado, na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza – Foto: Jack Guez/AFP/Arquivo
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os ataques e combates se aproximam das áreas que abrigam centenas de milhares de desabrigados palestinos, incluindo mulheres, idosos e crianças.
Os moradores do Sul de Gaza disseram que os bombardeios aéreo, terrestre e marítimo foram os mais intensos desde o início da guerra em outubro de 2023. Tanques israelenses estão atravessando a Região de Khan Younis, no Leste da Faixa de Gaza, em direção as áreas próximas do Mar Mediterrâneo.
Ao menos 50 palestinos foram mortos e mais de 100 ficaram feridos na noite de domingo (21), em uma série de ataques israelenses. Israel afirma que os alvos eram membros do Hamas, um grupo que luta pelo estabelecimento de um Estado Palestino.
Imagens divulgadas hoje pelas agências de notícias mostram civis palestinos vagando por uma cidade destruída, repleta de escombros, enquanto ao fundo, eram vistas colunas de fumaça subindo ao céu e, também, se ouviam tiros.
As autoridades israelenses disseram que a Região de Khan Younis se tornou a principal base dos militantes do Hamas e que, portanto, a sua conquista se faz necessária.
A maior parte dos moradores de Gaza, cerca de 2,3 milhões de pessoas, estão encurraladas em duas cidades, Deir al-Balah e Rafah, ao Norte e ao Sul de Khan Younis, respectivamente.
Os civis palestinos encontram-se amontoados em barracas e prédios públicos, sem medicamentos e alimentos.
O Crescente Vermelho Palestino informou que perdeu o contato com sua equipe no Hospital Al-Amal, em Khan Younis, a principal base da agência, onde tanques israelenses estão posicionados no portão, do lado de fora do hospital, impedido a entrada de palestinos feridos e, sobretudo, de medicamentos, água potável e alimentos.
Mais a Oeste de Gaza, tanques israelenses chegaram ao Distrito de al-Mawasi, próximo a Costa do Mar Mediterrâneo, isolando o Hospital Al-Khair e a Universidade Al-Aqsa, onde se encontram milhares de civis palestinos, que foram obrigados a deixar suas casas.
No Hospital Nasser, o único ainda em funcionamento pleno em Khan Younis, os médicos informaram que a ala de traumas está sobrecarregada, com feridos sendo tratados no chão e em corredores.
Testemunhas disseram que tropas israelenses estão impedindo as ambulâncias de trafegarem livremente pela cidade para resgatar os feridos.
Milhares de civis palestinos encontram-se confinados no Hospital Al-Amal, e na Universidade de Al-Aqsa. Os mortos estão sendo colocado nas calçadas e em prédios em ruínas. Muitos corpos entraram em decomposição.
Com informações das Agências France Presse e Deutsche Welle
Por que vocês não publicam informações de agências confiáveis em vez dessas que são anti semitas?
Alguém checou a veracidade dessas notícias?
O que vemos das agências israelenses é exatamente o contrário, os TERRORISTAS do Hamas continuam a utilizar civis como escudo. Os hospitais ocupados estão funcionando agora com ajuda REAL de Israel enquanto o que ainda está em mãos dos TERRORISTAS tem os recursos enviados pela Cruz Vermelha desviados. Tudo sem uma reclamação dos “apoiadores”.
É fácil publicar notícias mentirosas, difícil é publicar verdades não é?