Um prédio residencial desabou na manhã desta sexta-feira (07), por volta das 06h10min (horário de Brasília), na Região de Paulista, no Recife, capital de Pernambuco, e deixou dezenas de pessoas soterradas. Ainda não há informações sobre as vítimas, porém as autoridades acreditam que entre há mortos e feridos.
Fotos: WhatsApp/Cortesia
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), o prédio fica localizado no Bairro do Janga, e ele havia sido interditado pela Defesa Civil em 2019, porém foi ocupado por famílias carentes (sem-teto) em 2012. Entre as vítimas há crianças, que ainda permanecem sob os escombros.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e das Polícias Civil e Militar foram mobilizadas e enviadas para o local, que foi isolado. Todas as ruas de acesso ao prédio foram bloqueadas e permanecem interditadas.
Neste momento chega a redação do Campo Grande Notícias, a informação de que uma pessoa morreu no desabamento, e que outras 19 ficaram feridas.
Segundo fontes da polícia, duas pessoas foram resgatadas com vida, e apresentam ferimentos leves. Outras 16 pessoas, no entanto, permanecem desaparecidas, provavelmente continuam soterradas sob os escombros.
As duas vítimas resgatadas com vida são uma adolescente de 15 anos e uma idosa de 65 anos. Ambas foram levadas às pressas para um hospital da região.
Fotos: WhatsApp/Cortesia
O prédio fica localizado na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, e faz parte do Conjunto Beira- Mar. Apenas um bloco desabou totalmente, e um outro ruiu parcialmente.
Policiais militares interditaram todas as ruas próximas ao prédio, que foi totalmente interditado novamente. Os blocos que não desabaram foram esvaziados.
Técnicos da Defesa Civil devem fazer nas próximas horas uma vistoria minuciosa nos blocos que não desabaram.
Informações preliminares revelam que o prédio estava interditado dede 2010 por ordem judicial, e que não poderia estar ocupado.
A Prefeitura do Recife não informou se os moradores faziam parte de algum programa social e/ou se recebiam auxílio do município.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/PE
