PMA autua e multa produtor rural em MS por desmatamento ilegal

Foto: PMA/MS – Divulgação

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) em Mato Grosso do Sul divulgou na manhã deste sábado (26/11), a informação de que policiais da corporação flagraram na zona rural de Aquidauana, a 131 km de distância de Campo Grande, capital do Estado, um desmatamento ilegal em uma das propriedades rurais.

De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da PMA/MS, o flagrante aconteceu na tarde desta sexta-feira (25/11), por volta das 15h15min (horário de MS), durante uma fiscalização de rotina.

Segundo os dados que constam no Auto de Infração, os quais foram repassados à imprensa, os policiais ambientais faziam a fiscalização quando avistaram em uma das fazendas, um desmatamento sendo realizado.

No local, os policiais militares encontraram apenas o capataz, não estando presente o proprietário, que não reside na região. Ele acompanhou os policiais na vistoria.

Os policiais militares ambientais constataram que o proprietário da fazenda não possuía autorização emitido por um órgão ambiental autorizando o desmatamento e, por essa razão, o autuaram administrativamente e o multaram em R$ 44 mil.

Foi constatado ainda que o infrator (capataz) desmatou uma área de 40 hectares, composta principalmente por vegetação nativa, protegidas por Lei. Também foram cortadas árvores da espécie aroeira, que são protegidas por Lei.

Árvores das espécies Ipê e Angico também foram cortadas e a madeira estava sendo transformadas em estacas e palanques para cerca. A madeira estava armazenada na sede da fazenda.

Ao todo, foram apreendidas 510 estacas e 52 palanques de Aroeira, totalizando 17 m³. Também foram apreendidas 679 estacas de Ipê e de outras espécies, totalizando 12 m³.

Diante dos fatos apresentados, os policiais militares ambientais suspenderam por tempo indeterminado todas as atividades na fazenda, que foi interditada.

Segundo o capataz, o dono da propriedade é um pecuarista de 39 anos e reside em Campo Grande. Ele foi autuado e multado em R$ 43,9 mil. Ele vai responder a processo por crimes ambientais de desmatamento, exploração e armazenamento ilegal de madeira.

Caso seja condenado pela Justiça, poderá pegar uma pena que varia de 1 a 2 anos de prisão.

Com informações da Assessoria de Comunicação da PMA/MS

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