O que mudará na educação em 2023?

Professora e CPO da Gomining conta quais as principais tendências para o ano

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

A educação é uma área que durante muito tempo se mostrou resistente ao uso de tecnologia em sala, talvez por não compreender quais os reais benefícios para os docentes e alunos. Hoje essa realidade está se transformando a cada dia. Para Simone Oliveira, CPO da Gomining, EdTech de Inteligência Artificial, especialista em correção automática de textos, 2023 tem projeções positivas de uso e novidades.

Um dos grandes desafios quando se fala de tecnologia na educação é o capital de investimento, pois quando nos referimos às escolas públicas e privadas, a realidade é bem diferente. De acordo com dados transmitidos pelo Censo Escolar, na modalidade da educação infantil é onde a diferença é mais expressiva, sendo que 85% das escolas particulares já possuem internet, em comparação com apenas 52% das instituições públicas.

Essa é uma realidade histórica que poderá mudar a partir de políticas públicas, projetos sociais e a adesão brasileira nessa pauta, por igualdade de condições e de acesso à tecnologia.

A CPO explica também que a chegada do Novo Ensino Médio, cujo modelo de ensino se aproxima de países como Alemanha e Inglaterra, aplicada obrigatoriamente no ensino público e privado, poderá a longo prazo diminuir essas diferenças.

Quanto às mudanças para 2023, a professora acredita que o sistema de ensino está se adaptando aos novos modelos, e isso colabora para o crescimento da tecnologia em sala de aula. “A educação de 2023 utilizará, ainda mais, as aplicações de inteligência artificial com uso de data analytics, machine learning, linguagem natural, deep learning, sistema de tutoria inteligente, smartbook, realidade virtual aumentada, ensino personalizado e metaverso. A adoção dessas tecnologias beneficiará a tomada de decisões na área da gestão, e poderá apoiar na construção do conhecimento”, pontua a profissional.

O ensino híbrido é também uma das principais tendências de aumento de uso para o próximo ano, assim como educação socioemocional, E-learning e microlearning, uso de jogos, personalização do ensino, entre outros que vem ganhando espaço.

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