Navio tomba em porto da Escócia e deixa ao menos 25 feridos

Um navio de grande porte tombou na manhã desta quarta-feira (22) em um porto da cidade de Edimburgo, na Escócia, deixando ao menos 25 pessoas feridas. As causas do acidente ainda são desconhecidas, e serão investigadas pelas autoridades portuárias,

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o incidente aconteceu no Porto de Leith, que teve parte das operações suspensas. Testemunhas disseram que no momento do tombamento havia fortes rajadas de vento.

A embarcação é usada principalmente em pesquisas tecnológicas e missões de resgate em naufrágios.

Foto: WhatsApp/Cortesia

Equipes de emergência e da guarda-costeira foram mobilizadas e enviadas para o local. A prioridade das equipes foi a retirada de todos os tripulantes e passageiros.

Dos 25 feridos, 11 foram levados para hospitais e 10 foram atendidas no local e liberadas. Quatro tiveram apenas ferimentos leves e, após serem medicados no local, também foram liberados.

O Navio possui cerca de 76 metros de comprimento, e estava atracado em Leith quando tombou. Um vereador da cidade, que estava nas proximidades do porto, disse que o navio tombou para o lado devido aos ventos fortes que atingiram a região.

A polícia de Edimburgo pediu aos moradores que evitem a área para facilitar o trabalho de resgate das vítimas e, sobretudo, para não atrapalhar o trabalho dos profissionais que precisam entrar na embarcação.

O navio, batizado de Petrel, era usado em pesquisas em alto mar e, também, pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen. A embarcação está equipada com tecnologia de ponta de exploração em alto mar e liderou missões para localizar barcos e naus que naufragaram a muito tempo.

Os pesquisadores utilizaram o Navio Petrel para a descoberta do USS Indianapolis em 2017, que naufragou no Mar das Filipinas.

A BBC informou que o Navio Petrel estava atracado no Porto de Leith desde 2020, por causa da pandemia de Covid-19 (Coronavírus).

Com informações das Agências France Presse, Reuters e BBC

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