Mônica Nador é a vencedora do 27º Prêmio Montblanc de Cultura

Fundadora do JAMAC - Jardim Miriam Arte Clube recebe o prêmio das mãos dos curadores da Fundação Cultural Montblanc, Sam Bardaouil e Till Fellrath, e do Managing Director da Montblanc Brasil, Michel Cheval, em cerimônia no Auditório do Ibirapuera.

Mônica Nador – Foto: Divulgação

A artista plástica Mônica Nador é a vencedora da 27ª edição internacional do Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage. Ela foi homenageada na tarde da quarta-feira, 6 de setembro, no Auditório do Ibirapuera, durante o V Seminário Arte!Brasileiros: Arte além da arte, por sua atuação como fundadora e presidente do JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), uma associação sem fins lucrativos formada por artistas e moradores do Jardim Miriam, bairro da zona sul de São Paulo, que promove e apoia oficinas, eventos culturais, debates e apresentações audiovisuais, com o objetivo de criar um espaço de integração e discussão para os moradores da região.

Os curadores da Fundação Cultural Montblanc, Till Fellrath e Sam Bardaouil, juntaram-se ao Managing Director da Montblanc Brasil, Michel Cheval, na entrega do prêmio – uma edição exclusiva do instrumento de escrita Patrono das Artes – Homage to King Ludwig II, com uma gravura personalizada na pena, encapsulada em um troféu, e a quantia de 15.000 euros para serem doados ao projeto cultural à escolha da vencedora.

Mônica Nador foi escolhida em uma lista tríplice avaliada pelos membros do Curatório da Fundação Montblanc e pelos co-chairmen Sam Bardaouil e Till Fellrath. O Curatório é formado por Jean de Losiy, diretor do Palais de Tokyo, Paris; Kim Sunjung, diretor do Art Sonje e Samuso, Seul; Anne Barlow, diretora da Tate St. Ives, Reino Unido; Franklin Sirmans, diretor do Museu de Arte de Perez, Miami, e Jochen Volz, diretor da Pinacoteca de São Paulo.

Em 27 anos, o Prêmio Montblanc de Cultura já distribuiu mais de 5 milhões de euros, beneficiando ao redor de 300 projetos. Ele é apresentado atualmente em 17 países e regiões: Brasil, China, França, Alemanha, Grécia, Hong Kong, Itália, Japão, Coreia, México, Rússia, Espanha, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, e as regiões do Oriente Médio e África. A lista de contemplados inclui HRH Príncipe Charles, Quincy Jones, Renzo Piano, Ryuichi Sakamoto e Yoko Ono, além dos brasileiros Lays Bodansky e Luís Bolognesi, pelo projeto Cine Mambembe (2016) e Solange Farkas, da Associação Cultural Videobrasil (2017).

Legenda das fotos:

Imagem 3202: Sam Bardaouil, Till Fellrath, curadores da Fundação Cultural Montblanc, Mônica Nador e Michel Cheval, Managing Director da Montblanc Brasil

Imagem 3166: A vencedora do Prêmio Montblanc de Cultura 2018, Mônica Nador, e integrantes do Projeto JAMAC

Imagem 3140: Troféu Patrono das Artes: edição limitada da caneta dedicada ao Rei Ludwigg II

Créditos: Marina Malheiros

33ª Bienal de Arte de São Paulo tem obra da Montblanc Art Collection

Guiados pela crença de que as artes inspiram novas idéias e pensamentos, há mais de 25 anos a Fundação Cultural Montblanc tem facilitado o desenvolvimento artístico, abrindo oportunidades para que os artistas produzam e mostrem o seu trabalho. Como parte de seu compromisso de apoiar uma nova geração de artistas, a Fundação escolheu três artistas plásticas como beneficiárias do seu Programa de Comissionamento de Artista para a Montblanc Art Collection em 2018. Entre elas está a nigeriana ruby onyinyechi amanze, que expõe seu trabalho na 33ª Bienal de São Paulo (7 de setembro a 9 de dezembro).

A obra de ruby onyinyechi amanzepode ser definida como um desenho de grande escala e multidimensional, que faz parte de uma narrativa contínua, embora não linear, que emprega a maleabilidade do espaço como antagonista primário. Com raízes na arquitetura, design, dança, histórico de migração e políticas não nacionalistas, a manipulação das funções espaciais surge como uma alternativa poética e brincalhona para identidades e geografias fixas. Navegando fluentemente em mundos fictícios e conflitantes, uma coorte de alienígenas, híbridos e fantasmas acessa a magia como sua norma mundana.

O programa de Comissionamento de Artistas permite que artistas emergentes produzam novos trabalhos no contexto de uma exposição institucional, uma bienal ou um festival de arte. Com foco na diversidade e na inclusão, é geograficamente inclusivo e aberto a todas as formas de práticas artísticas contemporâneas.

Sobre a Fundação Cultural Montblanc

A Fundação Cultural Montblanc, baseada em Hamburgo, foi fundada em 1992 com a missão de promover o pensamento inovador através das artes, em todo o mundo. Suas principais iniciativas incluem o Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage e a Coleção de Arte. O Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage já homenageou cerca de 300 patronos em 17 países, nos últimos 27 anos, com a doação de quase 5 milhões de euros.

Desde 2002, a Montblanc Art Collection já apoiou mais de 170 artistas com mais de 210 obras de arte, comissionando esses artistas na criação de novos trabalhos. A coleção inclui artistas internacionalmente reconhecidos, tais como John Armleder, Monica Bonvicini, José León Cerillo, Thomas Demand, Hans-Peter Feldmann, Sylvie Fleury, Liam Gillick, Gary Hume, Fang Lijun, Thomas Ruff, Tom Sachs, Chiharu Shiota, Cerith Wyn Evans, e Heimo Zobernig, e ruby onyinyechi amanze, para citar alguns.

A maior parte da Montblanc Art Collection pode ser vista na manufatura da Montblanc em Hamburgo. Em 2016 os curadores Sam Bardaouil e Till Fellrath foram nomeados Chairmen, redirecionando os objetivos estratégicos da Fundação.

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