Jovem de 16 anos mata professora em escola no Sul da França

Estudante invade escola em Saint-Jean-de-Luz, no Sul da França, e esfaqueia uma professora espanhola de 50 anos. A vítima morreu — Foto: Gaizka Iroz/ AFP

Um jovem de 16 anos, armado com uma faca, invadiu nesta quarta-feira (22) uma escola localizada na cidade de Saint-Jean-de-Luz, no Extremo Sul da França, e atacou uma das professoras, esfaqueando-a na altura do abdômen.

De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacionais de notícias, o adolescente é aluno do Colégio Saint-Thomas d’Aquin e as razões para o ataque ainda são oficialmente desconhecidas.

Testemunhas disseram que durante o ataque muitas pessoas, entre estudantes e funcionários, entraram em pânico e correram em direção as saídas dos prédios que compõem a escola.

Alguns professores pediram aos estudantes para entrarem nas salas de aulas, que foram trancadas por dentro, para a garantir a segurança de todos.

Um funcionário da escola disse ter visto o estudante/suspeito retirando da mochila a faca que seria usada no ataque. O adolescente foi detido e levado para a delegacia de polícia.

A professora esfaqueada pelo estudante é de nacionalidade espanhola e possui cerca de 50 anos. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu quando estava sendo levada a um hospital da região.

Segundo informações da polícia, o suspeito possui um histórico de problemas mentais, e ele teria dito a outra professora, que suspostamente teria pedido para ele baixar a arma, que estava ouvindo vozes, e que elas pediam para ele fazer isso (cometer o crime).

O ministro da Educação da França, Pap Ndiaye, condenou o ataque e se solidarizou com os familiares da vítima, afirmando: “Meus pensamentos estão com a família, colegas e alunos. Irei para o local imediatamente“.

Após o ataque, o governo francês determinou que uma investigação mais apurada fosse aberta imediatamente para verificar se o ocorrido foi um crime doméstico ou um ataque terrorista. A princípio, as autoridades policiais locais tratam o caso como um incidente doméstico.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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