Forças policiais israelenses dispersaram com violência nesta sexta-feira (07) uma manifestação realizada por palestinos nas proximidades da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.
O confronto aconteceu em uma das regiões mais importantes para o povo mulçumano na cidade de Jerusalém, e durante o período do Ramadã, que é o mais sagrado para os mulçumanos.
Os policiais israelenses usaram bombas de efeito moral e balas de borracha. Dezenas de palestinos ficaram feridos e tiveram que ser levado às pressas a hospitais da cidade.
O enfrentamento ocorre em virtude do despejo de palestinos de suas casas na região Leste de Jerusalém. Lembrando que a cidade foi internacionalizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 29 de novembro de 1947, devendo ser administrada por Israel e Palestina.
Israel, no entanto, com o apoio dos Estados Unidos (EUA), não reconhece o Estado Palestino e se apoderou de toda a cidade, desrespeitando as normas da ONU e enfrentando as demais nações democráticas.
Até o momento, 53 palestinos ficaram feridos nos confrontos desta sexta-feira (07). Não há informações sobre feridos do lado de Israel.
Na próxima segunda-feira (10), a Suprema Corte de Israel fará uma audiência para decidir a situação do Bairro Sheikh Jarrah, onde várias famílias palestinas estão ameaçadas de despejo.
Milhares de palestinos seguiram em direção a Mesquita de Al-Aqsa para realizar suas orações, para foram impedidos por policiais israelenses, que usaram força excessiva contra eles.
Os policiais israelenses também usaram canhões de água para dispersar os manifestantes. Uma parede da mesquita e algumas residências próximas ficaram danificadas.
Alguns manifestantes palestinos cantaram um hino que tem se tornado comum nos protestos: “Com nossa alma, nosso sangue, vamos lhe resgatar, Aqsa“.
Um representante da Mesquita de Al-Aqsa, que pediu para não ser identificado, pediu calma aos fiéis e aos manifestantes e, por meio de alto-falantes, exigiu que a polícia parasse de atacar.
Com informações das Agências France Presse e Reuters