Tropas israelenses realizaram nesta sexta-feira (29) uma série de ataques aéreos contra alvos civis e militares na Síria, matando ao menos 42 pessoas e deixando mais de 100 feridos.
O Governo de Israel alegou que os ataques foram contra alvos do Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã, tendo sido mortos 42 combatentes e destruídos depósitos de misseis e munições.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a cidade mais atingida pelos ataques aéreos foi Aleppo, localizada no Norte da Síria, que já se encontra devastada em decorrência da guerra civil entre tropas sírias e insurgentes.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede de Londres, na Inglaterra, informou que o ataque israelense atingiu casas e estabelecimentos comerciais onde havia centenas de pessoas, todas civis. Entre as vítimas há mulheres e crianças.
O Hezbollah é um grupo rebelde libanês, que conta com o apoio da Síria, Irá e do Grupo Hamas. Ele luta para tentar libertar a Palestina das mãos dos israelenses.
Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, o Hezbollah vem realizando ataques quase que diários contra o Norte de Israel. Algumas cidades israelenses na região foram esvaziadas, devido ao risco de bombardeios aéreos.
Além da Síria, as tropas israelenses também vêm intensificando ataques e bombardeios aéreos contra alvos no Líbano. Eles ainda não atacaram o Irã, devido ao receio de ataques iranianos e, sobretudo, devido a resposta da Rússia.
O Irã condenou o ataque israelense contra a Síria, já os Estados Unidos (EUA) e a União Europeia (UE) simplesmente prefiram o silêncio.
Com informações das Agências France Presse e Reuters