O Governo de Israel decretou na manhã deste sábado (13) estado de alerta em todo o país, em decorrência de um possível ataque do Irã. Por precaução, as autoridades suspenderam as aulas e restringiram reuniões e aglomerações.
Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, em comunicado oficial através das redes sociais — Foto: Reprodução/יואב גלנט – Yoav Gallant
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o alerta do ataque foi dado pelos Estados Unidos (EUA), que está monitorando o Oriente Médio.
Segundo as autoridades israelenses, o ataque iraniano é iminente e pode atingir todo o país. A recomendação das autoridades é para que as pessoas evitem sair as ruas e, sobretudo, que evitem transitar de carro.
O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, supostamente teria decidido bombardear Israel, em represália ao ataque israelense contra sua embaixada em Damasco, capital da Síria, que vitimou dezenas de pessoas.
As Forças de Defesa de Israel (IDF – sigla em inglês) estão em estado de alerta e a Força Aérea já está de prontidão, com aviões prontos para entrarem em ação em caso de ataque.
As restrições impostas pelo governo de Israel entram em vigor neste sábado (13) às 23h (horário local) e vão até a 00h10min (horário local) de segunda-feira (15).
Até mesmo as áreas ‘verdes’, consideradas as menos vulneráveis para ataques, estão com restrições. Os eventos podem ser realizados, mas com um limite máximo de mil pessoas. Em locais mais próximos das áreas de combate, como a Faixa de Gaza, os eventos podem ter no máximo 300 pessoas.
Nessas áreas, as pessoas não podem ir à praia, que estarão fechadas, e somente podem trabalhar em áreas com cômodos protegidos contra possíveis ataques.
Por precaução, a Jordânia fechou seu espaço aéreo e cancelou dezenas de voos. Os aeroportos permanecerão fechados por tempo indeterminado e os aviões que porventura chegarem ao espaço aéreo jordaniano, não receberão autorização para pousarem.
Também por precaução, o Estreito de Ormuz permanecerá fechado por tempo indeterminado para a passagem de navios de carga.
Com informações das Agências Deutsche Welle, Ansa, Reuters e AFP
