Israel e Palestina entram em guerra, e o número de mortos chega a 382 vítimas

O movimento radical islâmico Hamas bombardeou neste sábado (07) o território de Israel, causando danos e vítimas. As autoridades israelenses decidiram retaliar e atacaram a Faixa de Gaza.

Diante da guerra, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu decidiu colocar em prática a Operação ‘Espadas de Ferro’, e determinou a convocação imediata dos reservistas para aumentar o número de militares.

Forças do Hamas atacaram neste sábado (07), da Faixa de Gaza, o Sul de Israel, causando danos e vítimas. — Foto: Mohammed Salem/Reuters

Analistas internacionais, ouvidos pela equipe de reportagem do Campo Grande Notícias, disseram que a determinação de Israel é atacar com mísseis e bombas os territórios palestinos, sem se importar com possíveis mores de civis palestinos.

Trata-se dos maiores ataques surpresa dos últimos anos feitos por radicais palestinos. Os foguetes palestinos atingiram principalmente alvos no Sul de Israel, onde moram civis israelenses.

Milhares de foguetes foram lançados da Faixa de Gaza por radicais palestinos e alguns membros do Hamas entraram em território israelenses.

O Grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para retomada do território palestino, invadido e anexado ilegalmente por Israel.

Até o momento foi registrado a morte de pelo menos 382 pessoas, sendo 150 em Israel e 232 na Faixa de Gaza, onde os palestinos residem.

Homens armados palestinos são vistos próximo a um tanque israelense capturado em áreas no Sul de Israel — Foto: Reuters

O número de feridos ainda é incerto, mas o Ministério de Saúde de Israel informou que cerca de 1.104 cidadãos israelenses ficaram feridos, tendo todos sido socorridos e levados às pressas para hospitais. Dessas vítimas, 17 estão em estado gravíssimo.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião de emergência para debater a atual crise. Ele disse que irá revidar com força extrema, e que irá declarar estado de guerra com o Grupo Hamas.

Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, disse o primeiro-ministro de Israel.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, disse que o Hamas cometeu um grande erro, e que a resposta para esse ataque covarde será intensa.

O primeiro-ministro israelense pediu aos cidadãos que sigam as orientações de segurança, e que se abriguem próximos a prédios e espaços protegidos.

Hamas afirmou que 5 mil foguetes foram lançados da Faixa de Gaza em direção ao Sul de Israel — Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

O conflito entre palestinos e israelenses começou em 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU), sob orientação dos Estados Unidos e do Reino Unido, decidiu dividir a Palestina, que estava sob mandato britânico, em duas nações distintas, a Palestina (Nação Árabe) e Israel (Nação dos Judia), para abrigar judeus de todo o mundo, que foram expulsos de suas casas e exterminados pelo ditador nazista Adolf Hitler.

Após a divisão da Palestina, a ONU reconheceu o Estado de Israel, o que foi seguido por vários países.

Aos judeus, foram disponibilizadas extensas áreas, com melhores terras férteis, onde podiam ter plantações. Para os palestinos, a ONU disponibilizou duas pequenas áreas separadas, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, que com o passar dos anos foram invadidas por israelenses e anexadas como sendo seu território.

Jerusalém, cidade que os Palestinos e Israelenses consideram sua capital, foi internacionalizada, não pertencendo a nenhum dos dois países. Israel, no entanto, não permitiu mais a entrada de enviados da ONU na área, e declarou que a cidade é sua capital.

Desde então, palestinos e israelenses travam uma guerra para tentar restabelecer os dois Estados. Vários tratados de paz foram estabelecidos, mas nenhum dos lados acatou esses tratados.

Com informações das Agências Deutsche Welle, France Presse e Reuters

Um Comentário sobre “Israel e Palestina entram em guerra, e o número de mortos chega a 382 vítimas”

  1. hugo disse:

    A notícia é tendenciosa e apela para Palestina como vítima. vcs não passam credibilidade.

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