Membros da Guarda Revolucionária Iraniana apreenderam na manhã deste sábado (13) um navio com bandeira portuguesa que trafegava pelo Estreito de Ormuz. A embarcação seguia em direção a Israel.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o navio pertence a um bilionário israelense, que não teve a identidade revelada.
Os guardas revolucionários iranianos abordaram o navio MSC Aries após descerem dos helicópteros. A tripulação foi detida e a embarcação foi escoltada e levada para águas territoriais iranianas.
A Assessoria de Imprensa da empresa proprietária do MSC Aries disse em nota que está trabalhando com as autoridades iranianas e israelenses para conseguir a liberação do navio e dos 25 tripulantes.
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse em entrevista a jornalistas, que as autoridades iranianas praticam pirataria marítima, e que deveria sofrer sanções por causa disso.
Já o governo iraniano disse que Israel começou o embate ao atacar a Embaixada do Irã em Damasco, capital da Síria. Segundo as autoridades de Teerã os israelenses fazem terrorismo ao atacar representações diplomáticas.
Já o governo israelense acusa os iranianos de vários crimes, como pirataria em alto mar, e crimes de guerra, ao proteger grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah.
A apreensão do navio português, que seguia para Israel, aumenta a tensão entre os dois países e coloca em estado todo o Oriente Médico, já que uma guerra na região pode afetar a economia de todos os países.
Cabe ressaltar que essa nova crise começou quando Israel decidiu bombardear a Embaixada do Irã em Damasco, capital da Síria, causando a morte de dezenas de pessoas, entre elas militares iranianos, diplomatas e cidadãos civis.
O Governo de Israel não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, porém as autoridades iranianas garantiram que haverá retaliação.
Diante do atual cenário, os governos europeus pediram aos seus cidadãos que deixem imediatamente os países do Oriente Médio e que evitem viajar para esses países. Já os EUA informaram que não vão abandonar Israel, e já começaram a enviar navios de guerra para a região.
Analistas ouvidos pela equipe de reportagem do Campo Grande Notícias disseram que uma guerra na região afetará consideravelmente a economia mundial, encarecendo sobretudo o petróleo.
Países como a Rússia, França, Reino Unido, Itália e Alemanha, pediram aos seus cidadãos que evitem ao máximo viagens para o Oriente Médio.
Com informações das Agências Ansa, France Presse e Reuters