A Ilha de Maui, no Estado do Havaí, nos Estados Unidos (EUA), está sendo atingida por incêndios florestais desde quarta-feira (09), e o fogo já causou a morte de pelo menos 55 pessoas. A devastação é imensa e os prejuízos ainda serão calculados.
Imagem aérea mostra a devastação na comunidade de Lahaina no Havaí, nesta sexta-feira (09), provocada pelo incêndio florestal — Foto: Marco Garcia/Reuters
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, as causas dos incêndios ainda são oficialmente desconhecidas, porém meteorologistas e técnicos acreditam que um dos fatores pode ser a seca e a alta temperatura na região.
A governadora do Havaí, Sylvia Luke, decretou estado de emergência no Havaí, e recomendou que os turistas deixem a região o mais breve possível.
As autoridades locais informaram que moradores locais e turistas estão tentando fugir das chamas, e que algumas pessoas estão entrando no mar para tentar escapar do fogo.
Equipes da Guarda Costeira e da Cruz Vermelha enviaram embarcações para a região para resgatar as vítimas. Um centro de acolhimento foi aberto.
As autoridades norte-americanas informaram que até o momento foram registradas mortes na localidade de Lahaina, no Extremo-Norte de Maui, no Havaí. Não há registro de vítimas fatais em outras áreas.
Cerca de 11 mil moradores do Havaí foram retirados da região, tendo todos sido levadas para abrigos públicos.
Por determinação da governadora Sylvia Luke, escolas, repartições públicas, lojas, bares, estabelecimentos de entretenimento e pontos turísticos foram fechados. Algumas estradas precisaram ser interditadas, porque o fogo e a fumaça impedem a circulação de veículos.
Os incêndios florestais estão fora de controle e as chamas se alastram rapidamente em virtude das fortes rajadas de vento que atingem a região.
Milhares de casas e carros foram destruídos e prédios históricos foram seriamente danificados.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA informou que os incêndios florestais no Havaí estão sendo causados por uma série de fatores, como a seca, aliada as altas temperaturas, além dos ventos fortes e da baixa umidade do ar.
Um furacão que atingiu a região na semana passa fez com que as chamas se alastrasse ainda mais.
Um especialista da Universidade do Havaí, disse que quase todos os anos ocorrem grandes incêndios em partes do arquipélago havaiano, mas que a intensidade dos incêndios deste ano é incomum.
Com informações das Agências Reuters e Associated Presse
