Uma forte tempestade, seguida por um furacão, atingiu neste domingo (14/06) o litoral Sul do México, próximos a Acapulco, deixando um rastro de destruição e vítimas, segundo informações do Sistema Meteorológico Nacional (SMN).
De acordo com as primeiras informações, divulgadas pelas principais agências internacionais de notícias, o Furacão Carlos foi especificado como sendo de categoria 1 na Escala Saffir-Simpson, e foi localizado a cerca de 225 km de distância da Acapulco
“A tempestade tropical Carlos evoluiu para um furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson, e está localizado cerca de 225 km ao sul de Acapulco”, no Estado de Guerrero, informou um comunicado do SMN distribuído à imprensa.
Segundo Luís Felipe Puente, diretor nacional de Defesa Civil do México, o Furacão Carlos avança lentamente, a 4 km/h, em direção ao continente, e traz consigo fortes rajadas de vento, de aproximadamente 150 km/h, o que indica que ele dificilmente pode alcançar a categoria 2.
Felipe Puente, no entanto, não descartou a possibilidade de que a alta temperatura da água do mar modifique a intensidade do furacão, que já é o terceiro a atingir a região. Ao todo, estão previstos a ocorrência de 19 furacões na região nesta temporada, que termina em novembro deste ano.
Dados do SMN revelam que a trajetória do furacão, por enquanto, é em direção ao Oceano Pacífico e que ele não deve atingir o continente.
As autoridades mexicanas, no entanto, por precaução, decidiram retirar todos os moradores do litoral, principalmente os que ficam localizados nos Estados de Oaxaca, Guerrero e Michoacan.
O Golfo do México é frequentemente atingido por tempestades e furacões. Os furacões Ingrid e Manuel, por exemplo, atingiram a região sem setembro de 2013, devastando várias províncias que ficam localizadas nas Montanhas de Guerrero, e causando a morte de pelo menos 157 pessoas.
Ao todo, 1,7 milhão de pessoas ficaram desabrigadas na época.
No início deste ano, o Furacão Andrew atingiu a região, e ele atingiu a categoria quatro.
Com informações das Agências AFP e Reuters