Fumaça pode ser vista após o lançamento de uma bomba contra um alvo do Estado Islâmico em Mossul, no Norte do Iraque, nesta quarta-feira (1º de março) – Foto: Alaa Al-Marjani/Reuters
O general norte-americano Stephen Townsend, que lidera as forças da coalização internacional contra organizações terroristas em Bagdá, informou nesta quinta-feira (02/03) que o Estado Islâmico (EI) ainda possui entre 12 e 15 mil combatentes no Iraque e na Síria.
Dados do Pentágono mostram que em 2016 o número de combatentes do EI nos dois países girava em torno dos 20 e 30 mil, mas que devido aos ataques esses números foram caindo consideravelmente.
A coalização internacional bombardeia desde 2014 posições do EI no Iraque e na Síria, dando apoio às forças locais que lutam em terra. O general norte-americano não soube dizer quando o Estado Islâmico será definitivamente derrotado.
Stephen Townsend disse ainda, que a rede de comando dos extremistas sofreu duros golpes nos últimos meses, tendo vários líderes do Estado Islâmico sido mortos nos bombardeios e/ou em ataques por terra.
“Quase todo o círculo de Abu Bakr al-Baghdadi [o chefe do EI] foi morto nos últimos seis meses“, ressaltou o general em uma videoconferência a partir da capital iraquiana.
“Conduzimos uma campanha específica para pegá-los e matá-los”, concluiu o general Townsend.
No Oeste de Mossul, no Norte do Iraque, ainda há cerca de 2 mil combatentes do EI, sendo este último reduto dos extremistas no país. A retomada dessa área é vital para as tropas iraquianas.
Em outubro de 2016, no início da operação para retomar o controle total da cidade de Mossul, havia entre 3 a 5 mil combatentes do Estado Islâmico, tendo alguns morrido em combate e outros fugidos para Tal Afar.
Há relatos de que alguns extremistas do EI se misturaram a população civil para tentar escapar. A maioria, no entanto, foram identificados e presos.
Com informações da Agência France Presse
