Discriminação contra africanos na UE aumenta, diz estudo

Quase metade das pessoas ouvidas afirmaram que já foram vítimas

Um levantamento da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) apontou que quase metade das pessoas de origem africana que estão nos países do bloco já foram vítimas de racismo e discriminação.

Número apresentou um aumento em comparação com 2016 (Foto: Ansa)

Número apresentou um aumento em comparação com 2016 (Foto: Ansa)

O estudo ainda apontou que o número apresentou um aumento em comparação com 2016, ano do último levantamento realizado pelo órgão sobre o tema.

“Pelo menos 45% dos entrevistados afirmam ter sido discriminados com base na raça nos cinco anos anteriores ao levantamento”, revelou a agência da UE, acrescentando que o percentual na última pesquisa era de 36%.

Aprofundando ainda mais nos números do levantamento, o órgão indicou que a porcentagem de pessoas que foram discriminadas ultrapassa os 70% na Áustria e na Alemanha.

A Itália, com 44%, uma ligeira diminuição em comparação com os 49% registrados em 2016.

“30% afirmam ter sofrido assédio racial, mas quase ninguém denuncia. Mulheres jovens, pessoas com ensino superior completo e aquelas que usam trajes religiosos têm maior probabilidade de sofrer racismo”, explica a agência.

“Os jovens de origem africana têm três vezes mais probabilidades de abandonar a escola prematuramente do que os jovens em geral. Comparando com 2016, em 2022 há mais pais que afirmam que os seus filhos sofreram racismo na escola”, acrescenta.

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