Diretor executivo do SENAR participa da abertura oficial do II SIGEE em MS

Daniel Carrara integrou a comitiva da diretoria da CNA em visita institucional ao Estado. – Foto: Divulgação

Daniel Carrara integrou a comitiva da diretoria da CNA em visita institucional ao Estado. – Foto: Divulgação

O diretor executivo do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Daniel Carrara, participou da comitiva formada por representantes de federações da agricultura de 14 estados brasileiros e pelo presidente da CNA – Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil, João Martins. Um dos principais compromissos da diretoria foi a participação na abertura oficial do II SIGEE – Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa, realizada na última terça-feira (7), em Campo Grande.

De acordo com o representante do SENAR, o evento é oportuno para discussão de dois temas que são questões de ordem para economia mundial. “Há dois meses estivemos em Washington (EUA) e os assuntos mais discutidos foram as exigências climáticas e a descarbonização da economia. É fundamental que o setor aproveite o momento para esclarecer afirmativas infundadas de que o segmento produtivo é o principal responsável pela emissão de gases de efeito estufa”, argumenta.

Carrara lembra ainda o papel do SENAR no fortalecimento de uma economia sustentável e que atenda as necessidades do produtor rural da atualidade. “Nós estamos fazendo nosso dever de casa e a melhor prova disso é o trabalho desenvolvido pelo ATeG – Assistência Técnica e Gerencial e os cursos de Formação Profissional”, complementa.

Sobre o ATeG – A Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS contabiliza 2.800 atendimentos em propriedades rurais desde 2012 e registra 100 mil horas de consultoria. A metodologia tem objetivo de oferecer de forma continua, consultoria gerencial e tecnológica preparada para diagnosticar e solucionar problemas relacionados a produção e gestão da atividade rural desenvolvida dentro da propriedade rural.

Para o superintendente do SENAR/MS, Rogério Beretta, o trabalho da instituição atende os objetivos discutidos no evento, no que diz respeito à conscientização do produtor e trabalhador rural. “A educação e qualificação profissional são nossos principais objetivos para oferecer ao produtor rural qualidade de vida, geração de renda e o entendimento que pode melhorar suas atividades preservando o meio ambiente”, considera.

Pesquisa e Inovação Tecnológica – O II SIGEE termina nesta quinta-feira (9) e tem a finalidade de compartilhar novos conhecimentos sobre a dinâmica de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira. Promovido pelo Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e a Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o evento é voltado aos pesquisadores, estudantes, produtores rurais e trabalhadores do setor que têm interesse em conhecer pesquisas sobre gases de efeito estufa.

Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira, Mato Grosso do Sul é um estado pioneiro no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis aplicadas a cadeia agropecuária. Um exemplo disso é a evolução do manejo na pecuária de corte, que contabiliza aumento de produção e rebanho mantendo a mesma área. “A implementação de sistemas integrados em Lavoura e Pecuária (ILP), Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) e Florestas Plantadas são algumas demonstrações da tecnificação da atividade. No período de 1950 a 2010 a cadeia produtiva preservou 430 milhões de hectares, ao concentrar atividades que poupam o solo e que aumentam o sequestro de carbono”, observa.

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