Com investimento de R$ 730 milhões, CCR MSVia reduz mortes em 50% na BR-163

Foto: Rachid Waqued

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Visando recuperar, manter, conservar, implantar melhorias e ampliar a capacidade da BR-163 em Mato Grosso do Sul, a CCR MSVia injetou mais de R$ 730 milhões em obras, serviços, equipamentos e mão de obra, o que proporcionou ao usuário melhores condições no tráfego e na segurança. Os investimentos resultaram na redução de 50% no número de mortes registradas na rodovia. Os dados foram apresentados pelo presidente da concessionária, Maurício Soares Negrão, na tarde desta terça-feira (8), em Campo Grande.

Ao longo dos últimos meses, foram recuperados cerca de 500 quilômetros de pavimento, com quase 275 mil toneladas de massa asfáltica. A empresa investiu, ainda, em elementos de segurança, com 4 mil m² de sinalização vertical (placas) e cerca de 255 mil m² de sinalização horizontal (faixas, tachas refletivas e balizadores). Além disso, foram colocados 330 km de cercas e 11 km de defensas metálicas, bem como 115 km de meios-fios revitalizados e 7 mil quilômetros de ciclos de capina e roçada, quase oito vezes a extensão da rodovia.

Para contribuir ainda mais com a segurança do usuário, o SAU – Serviço de Atendimento do Usuário – atua em 17 bases operacionais ao longo da rodovia, 24 horas por dia. Desde o início de sua operação, em outubro do ano passado, foram realizados mais de 110 mil atendimentos. Com uma equipe de cerca de 500 colaboradores à disposição dos usuários, o serviço conta com cerca de 80 viaturas, entre elas 12 ambulâncias-resgate, 05 unidades móveis de terapia intensiva, 04 VIRs (Viaturas Médicas de Intervenção Rápida), 08 guinchos pesados, 17 guinchos leves, 19 inspeções de tráfego e 11 caminhões de serviço.

Duplicação

Foto: Rachid Waqued

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Ao longo do mês de agosto, foram entregues pela concessionária os 10 primeiros trechos de duplicação, que totalizam cerca de 90 quilômetros de extensão, o que atende à exigência contratual de concluir pelo menos 10% de duplicação da rodovia. “Isso só foi possível por conta da chamada “Via Rápida”, com o objetivo de antecipar obras até a obtenção da Licença Ambiental, permitindo a ampliação da capacidade e a duplicação parcial da rodovia, desde que as obras estejam inseridas na faixa de domínio e tenham trechos com extensão de até 25 quilômetros cada”, explica o presidente da CCR MSVia, Maurício Soares Negrão.

O próximo passo é seguir com o cronograma de obras. Até setembro de 2016, devem ser duplicados mais 48,4 quilômetros da rodovia. Em 2019, cerca de 804,3 da BR-163/MS deverão estar duplicados.

Benefícios sociais

Junto aos investimentos realizados na BR-163 em Mato Grosso do Sul, estão os benefícios sociais. Entre eles, a geração de três mil postos de trabalho, por conta das obras, além da criação de outros mil empregos, com a operação e administração da concessionária, ao longo dos próximos 30 anos. Outras 240 vagas foram criadas por conta das praças de pedágio, gerando renda e perspectivas profissionais nas regiões onde estão os postos de cobrança.

Foto: Rachid Waqued

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Cobrança

A partir do próximo dia 14, inicia-se a cobrança de pedágio na BR-163/MS. No entanto, desde a última sexta-feira (4), a CCR MSVia realizada a chamada Operação Assistida, nos nove postos de cobrança, com o objetivo de esclarecer e acostumar os usuários a pararem nas cabines. Durante 10 dias, os veículos que passarem pelas praças não pagam tarifa.

Os postos de cobrança estão instalados nos seguintes locais: P1 – Mundo Novo (km 28,2); P2 – Itaquiraí (km 113,2); P3 – Caarapó (km 227,9); P4 – Rio Brilhante (km 313,7); P5 – Campo Grande (km 432,1); P6 – Jaraguari (km 533,8); P7 – São Gabriel do Oeste (km 603,4); P8 – Rio Verde de Mato Grosso (km 703,5) e P9 – Pedro Gomes (km 817,8).

Sobre o reajuste dos valores da tarifa, a CCR MSVia explica que o contrato de concessão prevê uma série de compensações por mudanças que aconteçam. O valor da tarifa básica por 100 km, na época do leilão (valores de maio/2012), era de R$ 4,38. Em setembro/2015, houve os seguintes reajustes: de R$ 1,33 com base no IPCA; de R$ 0,12, por conta de compensação por investimentos fora de contrato; e de R$ 0,66, pelas perdas provocadas pela Lei do Caminhoneiro (eixo suspenso). Desta forma, o valor da tarifa básica por 100 km ficou reajustado em R$ 6,48. O valor da cobrança varia porque cada praça de pedágio abrange um trecho de cobertura diferente.

Fonte: Sato Comunicação

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