Local onde a jovem foi estuprada em Dublin, na Irlanda – Foto: Divulgação
Um cidadão brasileiro foi condenado esta semana a 13 anos de prisão em Dublin, capital da Irlanda, acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos, segundo a imprensa local.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o estupro aconteceu em 18 de janeiro deste ano, tendo o rapaz sido filmado por câmeras se segurança de uma boate.
As imagens mostram o rapaz, cuja identidade não foi revelada, saindo da boate acompanhado de uma moça e entrando em uma ruela deserta e escura. Em seguida, cerca de 40 minutos depois, ele volta e entra novamente na boate.
Um pedestre que passava pelo local encontrou a jovem caída e desacordada na ruela e imediatamente acionou a polícia e as equipes de emergência. A moça foi resgatada e levada a um hospital da região.
Exames clínicos realizados na jovem revelaram que ela foi intoxicada com ecstasy e que foi violentada. Ao acordar, ainda no hospital, ela relatou aos policiais que foi agarrada pelo suspeito e levada ao beco, onde foi estuprada.
De posse das imagens das câmeras de segurança, policiais irlandeses identificaram o rapaz e o prenderam. Ele foi levado a uma delegacia e indiciado por estupro e agressão sexual, tendo recebido ao todo quatro acusações.
A juíza que cuida do caso, Isobel Kenedy, disse que o crime cometido pelo brasileiro foi violento, tendo ele se mostrado insensível ao estuprar a jovem que estava vulnerável e embriagada, ficando com marcas para o resto da vida.
O jovem brasileiro havia sido condenado a 14 anos de prisão, mas a juíza suspendeu o último ano com a condição de que ele deixe o país e não volte por um período de 10 anos. O rapaz havia ido a Irlanda estudar inglês.
Em depoimento, o rapaz disse que trabalhava no país como condutor de táxi, e que o sexo foi consensual. Ele não soube dizer o motivo pelo qual ele a deixou sozinha, desacorda e caída no chão em um beco escuro.
Os advogados de defesa do rapaz disseram que seu cliente é de uma cidade pequena do Brasil, onde mora com a família. Ele estudou mestrado e trabalhou em um banco antes de ir para a Irlanda estuda inglês.
A defesa do jovem disse ainda que ele estava tomando remédio para ansiedade, e que provavelmente o uso desses medicamentos e o consumo de bebida alcoólica possam tê-lo deixado “fora de si”.
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) disse que está prestando toda a ajuda ao rapaz, inclusive assessoria jurídica, e que acompanha o caso através da Embaixada em Dublin.
Com informações da Agência Reuters
