Parentes de passageiro de avião que caiu no Egito choram ao saberem da tragédia – Foto: Kim Philipp Piskol/Reuters
Um avião comercial russo com 244 pessoas a bordo, sendo 217 passageiros e 7 tripulantes, caiu na madrugada deste sábado (31/10), por volta das 01h50min (horário de Brasília), na Península do Sinai, no Egito, causando a morte de todos. As causas do acidente ainda são desconhecidas.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o avião, modelo Airbus A321-200, da companhia aérea Kogalimavia, mais conhecida como Metrojet, decolou do Aeroporto de Sharm el-Seheikn, nas imediações do Mar Vermelho, com destino a São Petersburgo, na Rússia. A maioria dos passageiros eram turistas russos.
Em nota divulgada pela Embaixada Russa no Cairo, capital do Egito, as autoridades confirmam que a aeronave decolou no horário, e que o piloto não informou a Torre de Controle nenhum problema técnico.
O piloto do avião deixou de fazer contato com a Torre de Controle Aéreo do Chipre 23 minutos após a decolagem, e desapareceu dos radares logo em seguida, quando sobrevoava uma área montanhosa de Hassana, ao Sul da cidade de Arish, e ao Norte do Monte Sinai. A aeronave estava a 30 mil pés de altitude, cerca de 9.144 metros.
Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que as equipes de resgate egípcias já localizaram os destroços do avião, e que até o momento não foi encontrado nenhum sobrevivente, apenas corpos de passageiros e tripulantes.
Até o momento foram encontrados e resgatados em meio aos destroços da aeronave 100 corpos, incluindo de cinco crianças. Eles estão sendo levados para o necrotério de um hospital próximo ao local da tragédia.
“Agora vejo uma cena trágica. Um monte de mortos no chão e muitos morreram ainda atados a seus assentos. O avião foi dividido em dois, uma parte pequena na extremidade da cauda que queimou e uma parte maior que colidiu com uma rocha. Tiramos pelo menos cem corpos e o resto ainda está no interior”, afirmou um oficial, que pediu anonimato.
Em nota, a Empresa Airbus, fabricante do avião, disse que a aeronave acidentada tinha 18 anos, e que estava sendo operada pela Empresa Aérea Metrojet desde 2012. O aparelho tinha cerca de 56 mil horas de voo em quase 21 mil voos.
As autoridades egípcias disseram que o avião caiu em uma região dominada pelo Estado Islâmico, mas que ainda não é possível afirmar se os jihadistas estão diretamente envolvidos com o acidente.
Assim que soubera do acidente, parentes dos passageiros e dos tripulantes foram até o Aeroporto Internacional de São Petersburgo e lotaram o saguão em busca de informações. Muitos entraram em desespero ao saberem que não há sobreviventes.
Com informações das Agências Reuters, France Presse e NHK
