Um homem armado invadiu nesta sexta-feira (27) uma sinagoga localizada na periferia da cidade de Jerusalém, em Israel/Palestina. Até o momento foi confirmada a morte se sete pessoas, tendo outras 10 ficado feridas.
O atirador foi perseguido e morto por soldados israelenses. A identidade dele ainda não foi divulgada.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o Ministério das Relações Exteriores de Israel classificou o ataque como sendo um ato terrorista, porém os palestinos afirmam que o mesmo foi uma represália em decorrência do massacre de nove palestinos ocorridos ontem na Cisjordânia.
Na quinta-feira (26), soldados israelenses entraram na Cisjordânia, território palestino, e mataram nove jovens. Aparentemente o incidente provocou consternação entre as autoridades palestinas.
Até o momento nenhum grupo palestino assumiu a autoria do ataque, sendo que as autoridades israelenses não descartam a possibilidade de novas ações em territórios palestinos.
Na Faixa de Gaza, o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, declarou que o ataque ocorrido na sinagoga é “uma resposta ao crime conduzido pela ocupação de Jenin (cidade palestina ocupada) e uma resposta natural às ações criminosas da ocupação”. Ele, no entanto, não reivindicou o ataque.
A Jihad Islâmica Palestina elogiou o ataque, mas também não reivindicou a ação.
A sinagoga atacada hoje fica localizada em uma área considerada pelos israelenses como um bairro de Jerusalém, porém os palestinos e a maior parte da Comunidade Internacional afirmam que a região é uma terra palestina ocupada ilegalmente em 1967.
A Organização das Nações Unidas (ONU) disse através de seu porta-voz que a nova escalada de ações violentas na Palestina faz parte de um “ciclo interminável de violência”.
Com informações das Agências France Presse e Reuters