Um ataque com arco e flecha ocorrido nesta quarta-feira (13), na cidade de Kongsberg, no Sul da Noruega, causou a morte de pelo menos cinco pessoas e deixou outras duas feridas. Um suspeito foi preso, mas a identidade dele e as possíveis motivações para os crimes ainda não foram divulgadas pelas autoridades policiais.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o ataque aconteceu no centro de Kongsberg, a 67 km de distância de Oslo, capital do país.
As autoridades estão tratando o caso como incidente doméstico, mas não descartam a possibilidade de um ataque terrorista. As vias públicas próximas ao local do ataque foram interditadas e o tráfego de veículos e pedestres suspensos.
Uma fonte da polícia norueguesa, que preferiu não se identificar, disse que o suspeito agiu sozinho, e que houve confronto com os agentes de segurança.
Com o suspeito foram encontradas e apreendidas outras armas além do arco e flecha.
Testemunhas disseram que o assassino foi visto andando armado com arco e flechas pelo centro da cidade, e que em um determinado momento, começou a disparar flechas aleatoriamente.
Clientes e funcionários de um supermercado foram atingidos pelas flechas e caíram ao chão em meio a poças de sangue. Houve correria e muitas pessoas entraram em pânico.
Equipes de emergência, como bombeiros e polícia, além de paramédicos, foram acionadas e enviadas para o local, que foi isolado e cercado. Toda a área próxima ao local do ataque foi esvaziada.
Os arredores de uma antiga prisão também foram isolados e policiais iniciaram uma busca em toda a região a procura de possíveis cúmplices e artefatos explosivos.
Por causa deste ataque, as autoridades norueguesas determinaram que a polícia volte a andar armada temporariamente. Diferentemente de outros países, a polícia anda desarmada devido ao alto grau de segurança pública, mas diante do ocorrido, passará a andar armada e a fazer patrulhas diariamente.
A primeira-ministra em exercício do país, Erna Solberg, chamou o ataque de “horrível’, enquanto que o premiê eleito, Jonas Gahr Stoere, disse que os crimes foram atos “cruéis e brutais”.
Com informações das Agências France Presse e Reuters