Um ataque terrorista realizado na manhã desta sexta-feira (26/06) contra a Mesquita Xiita de Al Imam al Sadeq, na cidade do Kuwait, capital do país, causou a morte de pelo menos 23 pessoas, e deixou outras dezenas feridas.
De acordo com as primeiras informações, divulgadas agora a pouco pelas principais agências internacional de notícias, o ataque aconteceu durante a tradicional oração das sextas-feiras, quando havia centenas de fiéis dentro e do lado de fora do templo religioso.
O grupo jihadista sunita denominado Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, assim como outros ocorridos hoje na Arábia Saudita, na França e na Tunísia, e que deixaram centenas de vítimas.
No fim de maio deste ano o Estado Islâmico realizou uma série de ataques na região, obrigando as autoridades da Arábia Saudita e do Kuwait a intensificarem a luta contra o extremismo dos jihadistas deste grupo, que ameaçavam promover uma Guerra Santa, colocando em risco a segurança nesses dos países.
Equipes de resgate já foram enviadas para o local do atentado, e já começaram a resgatar os corpos daqueles que morreram, e a socorrer os feridos, que estão sendo encaminhados a hospitais da região.
O Departamento de Estado do Estados Unidos divulgou um comunicado oficia à imprensa condenando o ataque, e colocando à disposição do Emir do Kuwait, toda a ajuda necessária para conter o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico no país.
Em nota distribuída à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que o Governo Brasileiro “deplora o incremento dos atentados terroristas que continuam a ceifar vidas inocentes em diferentes partes do Mundo”.
“Trata-se de atos criminosos, perpetrados por extremistas em nome de ideias incompatíveis com as regras mais elementares de convívio e respeito aos direitos humanos. A intolerância religiosa e o recurso à violência indiscriminada, praticados sob qualquer pretexto, merecem o mais veemente repúdio da sociedade e do Governo Brasileiro”.
Com informações das Agências Reuters e France Presse