Arqueólogos espanhóis encontram tumba de importante mulher do Antigo Egito

Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Divulgação

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Um grupo de arqueólogos espanhóis anunciou na manhã desta terça-feira (31/05) a descoberta da tumba de Sattjeni, uma das mais importantes mulheres do Antigo Egito. Ela era uma dama da nobreza, que segundo historiadores, era “a guardiã do sangue dinástico”.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a descoberta da tumba ocorreu no dia 05 de março deste ano, mas ela somente foi anunciada hoje porque os arqueólogos e historiadores ainda estavam decifrando alguns hieróglifos (escritas antigas) considerados importantes para a identificação.

Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Divulgação

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Segundo o chefe da missão de arqueologia, Alejandro Jiménez, a tumba dessa nobre egípcia foi encontrada na cidade de Assuã, a 950 km de distância do Cairo, capital do Egito.

Os historiadores ouvidos pela equipe de reportagem disseram que Sattjeni era “filha, esposa e mãe de governadores” do Antigo Egito. A múmia dessa dama nobre foi encontrada dentro de dois sarcófagos de madeira, na Necrópole de Qubbet el-Hawa, no Vale dos Nobres, e que estava sendo escavada pelos arqueólogos espanhóis desde 2008.

Sattjeni viveu durante a XII Dinastia do Império Médio, e foi mãe de três dos principais governadores do Egito Antigo, Elefantina, Heqaib III e Amaney-Seneb, que dirigiram a região entre os anos de 1.810 e 1.790 a.C.

Em nota distribuída à imprensa, o diretor do Departamento de Antiguidades do Egito, Mahmoud Afifi, disse que Sattjeni era filha do Emir Sarenput II, e considerada por muitos com uma das mais importantes e influentes personalidades da época.

Para o arqueólogo Alejandro Jiménez, a importância dessa descoberta se deve ao fato desta família ficar “abaixo do Faraó Amenemhat III (1800 – 1775 a.C.) na hierarquia de Assuã”.

A múmia de Sattjeni foi encontrada com o rosto coberto por uma máscara policromada, dentro de sarcófagos de madeira de cedro do Líbano, os quais foram talhados e contendo escrituras hieroglíficas que permitem identificar e datar a tumba da nobre dama.

Os dois sarcófagos (caixões) encontram-se em “bom estado de conservação” e deverão ser expostos em museus egípcios.

Foto: Ministério de Antiguidades do Egito/Divulgação

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Com informações das Agências France Presse e Reuters

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