Ameaça de bomba obriga piloto da EgyptAir a realizar pouso de emergência no Uzbequistão

Foto: Christophe Ena/AP

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O piloto de um avião comercial de Companhia Aérea EgyptAir, com 135 pessoas a bordo, que fazia o itinerário entre as cidades do Cairo (Egito) e Pequim (China), foi obrigado a realizar na manhã desta quarta-feira (08/06), por volta das 08h05min (horário local), um pouso de emergência no Aeroporto de Urgench, no Uzbequistão, após uma ameaça de bomba.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o piloto do avião da EgyptAir, modelo Airbus A-330, com 118 passageiros e 17 tripulantes, recebeu uma informação de que explosivos teriam sido colocados a bordo, e que os mesmos iriam ser detonados.

Temendo pela vida dos passageiros e da tripulação, o piloto avisou as torres de controle dos aeroportos próximos e iniciou os procedimentos para realizar uma aterrissagem de emergência.

Uma das pistas do Aeroporto de Urgench foi isolada e reservada para receber o avião, tendo todos os demais voos sido suspensos. A aeronave aterrissou em segurança e todas as pessoas que estavam a bordo saíram pelas saídas de emergência.

Policiais, bombeiros e equipes das Forças de Segurança do Uzbequistão cercaram a aeronave. Peritos entraram no avião e realizaram uma minuciosa vistoria, mas nada encontraram.

O avião permanece isolado e será novamente vistoriado. Passageiros e tripulantes estão neste momento prestando depoimento, e já autorizaram a revista de suas bagagens.

As autoridades do Uzbequistão informaram agora a pouco, que o Governo do Egito teria recebido uma denúncia anônima informando da existência de uma bomba dentro da aeronave. Por precaução, o piloto do avião e as autoridades de países próximos foram avisados da ameaça, para que pudessem tomar todas as medidas necessárias.

Não há previsão de quando o avião será novamente liberado. Os passageiros e tripulantes serão liberados após o término dos depoimentos que estão concedendo as autoridades do Uzbequistão.

Com informações das Agências Reuters e Associated Press

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