Empreendedores do Centro Oeste e Norte do Brasil devem aguardar cenário econômico positivo para expandir os negócios em 2020, indica pesquisa da Deloitte

Foto: Divulgação

O levantamento “Agenda 2020”, realizado pelo quarto ano pela Deloitte, traz as perspectivas para um cenário mais positivo para os negócios em 2020 de 1.377 empresas que, juntas, faturam o equivalente à metade da riqueza gerada no País, totalizando R$ 3,5 trilhões em receita no último ano.

Para 69% dos empresários que responderam à pesquisa, atuantes nas regiões Centro Oeste e Norte, a economia e os negócios no país serão melhores em 2020. Já, em termos de expansão, ainda se mostram apreensivos, quando comparamos os resultados de empresas de outras regiões da pesquisa, e afirmam que irão aguardar uma melhora no cenário econômico para investirem. Do total, apenas 40% e 42% dos respondentes, respectivamente, afirmam que pretendem ampliar os atuais parques de produção e os pontos de venda em 2020.

Quando perguntados sobre as prioridades do governo para o próximo ano, 61% esperam mais investimentos em infraestrutura seguido por investimentos em ciência e tecnologia e adoção de maior quantidade de inovações tecnológicas para eficiência da administração pública – ambos os itens somando 54% do total de respondentes.

Mais informações sobre a pesquisa “Agenda 2020” em http://www.deloitte.com/agenda2020.

Metodologia e amostra

A edição deste ano da pesquisa “Agenda” contou com a participação de 1.377 empresas, cujas receitas líquidas da totalizaram R$ 3,5 trilhões em 2019 – equivalente a 50% do PIB brasileiro, considerando o valor deste de R$ 7 trilhões, com base no acumulado de 12 meses até o 2º trimestre de 2019. A distribuição geográfica da amostra dividiu-se da seguinte forma (considerando a sede das empresas): 57% em São Paulo, 16% nos demais Estados da Região Sudeste, 15% na Região Sul, 9% no Nordeste, 3% no Centro-Oeste e 1% no Norte do País. Do total dos respondentes, 62% estão em cargos de conselho, presidência e diretoria. Adicionalmente, 31% das empresas participantes são de bens de consumo, 24% de serviços, 14% de TI e Telecomunicações, 14% de Infraestrutura e Construção, 9% de Atividade financeira e 8% de Bens de capital.

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