Conselho de Farmácia faz ação social no Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

Foto: Divulgação

No dia 5 de maio é celebrado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. E para alertar a população sobre a importância do uso correto dos remédios, os farmacêuticos de Campo Grande e de algumas cidades do interior, promoverão atendimentos gratuitos à população. Será o “Farmacêuticos em ação + Saúde para você”.

“Queremos alertar a população dos riscos do uso indiscriminado daquela famosa ‘farmacinha’ que muita gente tem em casa. O uso inadequado de alguns medicamentos pode causar danos irreversíveis para a saúde. Medicamento é coisa séria, o que o transforma em veneno é a dose, então é preciso ter muito cuidado e nós farmacêuticos podemos ajudar a população”, destaca a presidente do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de MS), Kelle Slavec.

Na Capital o evento será no Bairro Nova Lima, na Rua Henrique Barbosa Martins, nº 875 (Paróquia Nossa Senhora das Graças), neste sábado (5), das 8h às 12h.

Serão oferecidos diversos serviços gratuitos a população.

  • Aferição de pressão
  • Teste de Glicemia Capilar
  • Orientação sobre o uso correto de medicamentos
  • Recolhimento de medicamentos vencidos
  • Consultório Farmacêutico
  • Orientação de farmacêuticos hospitalares, atuantes na área oncológica e medicamento magistral (manipulados)
  • Atendimento especializado a saúde indígena

A ação ocorrerá simultaneamente em quatro cidades do Estado. Confira:

Dourados: Praça Antônio João, no centro da cidade.

Jardim: Rua Paraná, 15 – Vila Angélica II

Batayporã: Av. Brasil esquina com a Rua Ataliba Ramos (No canteiro Central, em frente ao Supermercado)

Itaporã: Rua Pedro Rodrigues, 120

Dados

Os danos causados por medicamentos, além de graves, custam R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde – SUS. A cada real investido no fornecimento de medicamentos, o governo gasta cinco reais para tratar as morbidades relacionadas a medicamentos (MRMs). As mais onerosas são as causadas por reações adversas (39,3% dos gastos), pela não adesão ao tratamento (36,9%) e pelo uso de doses incorretas (16,9%). Metade dos casos poderia ser evitada com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva dos tratamentos (UFRGS/2017).

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 70% dos pacientes com hipertensão, diabetes ou dislipidemias – em sua maioria, usuários de vários medicamentos –, não conseguem controlar suas doenças mesmo tendo diagnóstico e prescrição de médicos. Em outro estudo, o órgão apurou que 82% dos pacientes que utilizavam 5 ou mais medicamentos de uso contínuo o faziam de forma incorreta ou demonstravam baixa adesão ao tratamento. Um em cada três pacientes abandonou algum tratamento, 54% omitiram doses, 33% usaram medicamentos em horários errados, 21% adicionaram doses não prescritas e 13% não iniciaram algum tratamento prescrito.

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