Ótris inaugura quatro unidades e encerra 2017 com oito operações

Novas franquias funcionam em modelo home-based recém-lançado pela marca; valor de investimento é de R$10 mil.

Foto: Divulgação

Fundada em 2010 por Caio Katayama, a Ótris é uma rede de franquias de recuperação de crédito especializada em pequenas e médias empresas. Desde a sua criação, foi a responsável pela recuperação de mais de R$ 4 milhões para os seus clientes. Recentemente, a franqueadora lançou a Nanofranquia, modalidade que opera em sistema home-based e que conta com quatro unidades inauguradas recentemente. Três no estado de São Paulo e uma no Rio de Janeiro. Com essas, o negócio chega a oito operações se considerados todos os modelos. Outras duas estão em fase de implementação.

“Estou bastante entusiasmado com esta nova fase. Esse setor é muito amplo e pode ser explorado de diversas maneiras. No caso das pequenas empresas, sempre há espaço para atuar. Grande parte dos pequenos negócios precisam de atendimento especializado no assunto para reaver valores dados como perdidos. E é aí que entra a Ótris”, explica Arthur Alves, dono da operação da cidade de Taboão da Serra.

O regime de abertura de empresa neste modelo é o MEI (Microempreendedor Individual). Nele, o empresário tem todos os processos de tributação e abertura de CNPJ simplificados.

“É uma modalidade que já nasce com demanda. É algo necessário para a rede e para os franqueados”, comenta Leandro Massaro, da unidade da Freguesia do Ó, que conta com experiência de mais 15 anos na área financeira.

Dados do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apontam que cerca de 39% da população brasileira adulta integra a lista de devedores em atraso.

“Em geral, as pequenas empresas não acionam serviços de proteção ao crédito quando levam calotes. Por isso, acabam não entrando nas estatísticas dos órgãos de proteção. Há uma demanda grande no mercado e queremos suprir isso”, comenta Marcos Castro, administrador da unidade de Itapetininga.

O investimento inicial para abertura da Nanofranquia é de R$ 10 mil e a previsão média de retorno é de quatro meses.

“A recuperação de créditos para PME´s permite um enorme raio de atuação para a rede. Praticamente todas as empresas possuem a necessidade de recuperar valores. Nesse sentido, a Ótris pode ajudar muito. É uma parceria que tende a dar muito certo”, conclui Orlando Moreira, proprietário da unidade de Realengo, no Rio de Janeiro.

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