Vacinação: Profissionais de atenção domiciliar também são linha de frente

Entidade divulga Nota Pública sobre Vacinação

Apesar de já ter comprovado sua importância para a sustentabilidade do Sistema de Saúde brasileiro durante a pandemia, o setor de Atenção Domiciliar continua não sendo considerado nas medidas adotadas pelas autoridades. Desta vez, no que diz respeito à vacinação contra a COVID-19.

Em um momento onde TODOS os elos da cadeia de Saúde precisam atuar juntos no enfrentamento da doença para evitar agravar o colapso que já é real nos hospitais de muitas partes do país, mais uma vez, os profissionais de saúde que atuam nas empresas de Atenção Domiciliar e os pacientes por eles atendidos são esquecidos nos planejamentos.

Foto: Divulgação

Como entidade nacional representativa das empresas de Atenção Domiciliar, o NEAD quer reiterar – ou até mesmo informar a muitos que podem desconhecer – que são profissionais de saúde que realizam os milhões de atendimentos em domicílio pelo Brasil, assim como os são os que atuam nos hospitais, clínicas e hospitais de longa permanência.

Nossa preocupação torna-se ainda maior ao registrar que, em muitas localidades do país, para liberação de leitos, os infectados pelo coronavírus estão sendo enviados para continuidade do tratamento em domicílio cada vez mais cedo e durante o período em que ainda são transmissores da doença.

Portanto, nossos profissionais são LINHA DE FRENTE no combate à COVID-19. No entanto, temos buscado em vão orientações de como proceder, de como cadastrá-los, uma vez que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação.

Da mesma forma, são milhares os pacientes idosos, boa parte deles com mais de 75 anos, com comorbidades, acamados e sem possibilidade de deslocamento, que são atendidos por nossas empresas, cujas famílias nos cobram pela vacinação, pois são os nossos médicos, enfermeiros e equipes multiprofissionais que estão lhes prestando assistência à saúde.

Por fim, precisamos que as autoridades e órgãos responsáveis pelo planejamento da vacinação nos municípios, recebam as demandas das empresas de Atenção Domiciliar, nos orientem e auxiliem para que os profissionais de saúde e pacientes que se enquadram na fase 1 de vacinação possam ser vacinados o mais breve possível, permitindo assim que o setor da Atenção Domiciliar continue dando sua valiosa e imprescindível contribuição para liberação de leitos hospitalares que, certamente, estão escassos neste momento.

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