Terremoto de 6,3 graus atinge o Afeganistão e deixa ao menos 120 mortos

Um forte terremoto de 6,3 graus na Escala Richter atingiu neste sábado (07) o Oeste do Afeganistão, causando a morte de pelo menos 120 pessoas e deixando dezenas de feridos. O número de desabrigados é alto e ainda não foi divulgado.

Informações das autoridades locais afirmam que o abalo sísmico foi catastrófico e que há centenas de vítimas sob os escombros de casas e prédios.

Um forte terremoto atingiu neste sábado (07) o Oeste do Afeganistão, causando a morte de pelo menos 120 pessoas – Foto: Mohsen Karimi/AFP

De acordo com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS – sigla em inglês), o epicentro do terremoto foi localizado a 40 km a Noroeste da cidade de Harat, uma das maiores da região. Houve réplicas de tremores de magnitudes de 4,3 e 6,3 graus.

O porta-voz da Autoridade Nacional para Desastres, Mohammad Abdullah Jan, disse em entrevista para a Reuters, que quatro aldeias localizadas no Distrito de Zenda, próximo a Herat, foram bastantes atingidas, com perda total dos imóveis.

Vários moradores e comerciantes de Herat deixaram seus imóveis e ficaram nas ruas e avenidas, à espera do término dos tremores. Algumas edificações desabaram na cidade.

Uma autoridade local, identificada como sendo Mullah Jan Sayeg, informou que houve deslizamentos de terra em várias regiões do país, principalmente em áreas rurais e montanhosas.

Um forte terremoto atingiu neste sábado (07) o Oeste do Afeganistão, causando a morte de pelo menos 120 pessoas – Foto: Mohsen Karimi/AFP

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o terremoto deixou ao menos 40 feridos em três províncias do país. O número, no entanto, deve aumentar nas próximas horas, porque ainda existem pessoas soterradas sob os escombros de residências e prédios que desabaram.

Herat fica localizada a 120 km ao Leste da fronteira com o Irã, e onde vivem cerca de 1,9 milhão de pessoas, segundo dados do Banco Mundial de 2019.

Com informações das Agências Deutsche Welle e France Presse

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