Tecnologia com GPS é aliada na luta contra o Aedes Aegypti

“Escudo Antimosquitos” foi aprovado no CT Rei Pelé, em Santos (SP).

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

Uma preocupação que está se tornando global, inclusive com atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), a proliferação dos mosquitos responsáveis pela transmissão de dengue, chikungunya, zika e malária, ganhou uma nova e eficiente frente de combate. E melhor, sem utilização de agentes tóxicos para eliminação dos insetos, com respeito total ao meio ambiente.

Criado por um cientista francês, o Escudo GPS Antimosquitos protege os seres humanos, evitando e mantendo o inseto do lado de fora da blindagem. O conceito é até simples. Usando a ciência quântica, é emitida uma informação vibratória, no lugar específico, a partir dos servidores em Paris, e criada uma proteção, evitando que os mosquitos penetrem essa área.

“É comparado a uma onda, totalmente ecológica. O mosquito fica de fora, não entra”, explica o cientista René Gueraçague, relacionando a redução drástica dos mosquitos à eliminação do risco de contaminação de humanos. “Quanto mais se amplia a zona tratada, mais o mosquito retorna ao seu habitat natural, bosque, margens de rios”, explica René, que esteve em Santos acompanhando o teste realizado, com sucesso, no CT Rei Pelé, onde treina o elenco profissional do Santos FC.

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

A ação, inclusive, foi validada por agentes de Saúde da Prefeitura Municipal de Santos, constatando a ausência dos insetos. “Já testamos em grandes centros e funciona muito bem. Queremos replicar em todas as zonas onde há excesso de mosquitos. Não se trata de matar, nem tocar a cadeia alimentar. Porque, se não respeitamos a natureza, a natureza não nos respeita. Estamos tratando de encontrar de possíveis aplicações para o bem-estar da humanidade no futuro”, destaca.

A ideia de “isolar” o CT Rei Pelé dos mosquitos é mostrar à comunidade a eficiência do escudo. O grande objetivo é atuar na Vila Olímpica nos Jogos do Rio, eliminando os possíveis riscos de focos de transmissão de doenças. As tratativas já foram iniciadas com o Comitê Olímpico Brasileiro. “O Rio, com esse grande evento como a Olimpíada, tinha de ter um resultado de segurança”, afirma o José Manuel Mosquera, que trabalha com René Gueraçague.

“Queremos atuar de forma altruísta, gratuita. Próxima da Vila Olímpica, já temos uma área dinamizada, um hotel e a zona ao redor, que já não tem mosquitos, para que todos possam comprovar a eficiência dessa ação”, complementa.

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

visita ao CT Rei Pelé em Santos (SP). – Foto: Ivan Storti

O processo do escudo se baseia na informação eletromagnética que o mosquito possui. “Uma molécula, uma célula, um ser vivo tem características físicas, mas também eletromagnéticas, que são na realidade informações vibratórias muito mais leves que as ondas e frequências habituais. Decifrar estas informações permite criar uma informação adequada e especificamente destinada ao mosquito para provocar um efeito de rechaço e afastamento”, diz René.

Ele comenta que no instante em que se aplica o escudo, todos os mosquitos presentes no perímetro da aplicação são conectados a ação do escudo. A partir desse momento ficam em estado letárgico e progressivamente são levados para fora do escudo ou ingeridos por seus predadores naturais.

Os mosquitos que estão fora do perímetro do escudo não poderão entrar devido ao efeito de rechaço vibratório que o escudo provoca a estes insetos, nenhum outro, tendo em conta suas especificidades de família (ex: culicidae), subfamília (ex: culicidae meigen), tribo (ex: aedini), gênero (ex: aedes) e subgênero (ex: aedes aegypti).

Ele reforça que o Escudo GPS Antimosquitos não interfere na vida ou a saúde do mosquito. Apenas  os afasta para longe da área tratada, onde há uma concentração de população humana, para áreas naturais fora cidades. Ao final os fungos e as bactérias assumem seu papel na decomposição.

Graças à regulação da quantidade de mosquitos pela ciência sonoquântica, a população excessiva de mosquitos em uma zona urbana específica se realiza de forma ideal, rechaçando-os para a periferia do escudo e respeitando assim a cadeia alimentícia. Dessa forma, as formigas e libélulas podem desfrutar de mosquitos sãos, o que permite a elas manter um estado de saúde ótima e por sua vez, servir de comida para seus futuros predadores. E assim a vida do ecossistema pode seguir de forma equilibrada.

Além de ser totalmente ausente de efeitos secundários ao ser humano, o Escudo GPS Antimosquitos tem um benefício muito importante para sua saúde do planeta, pois depois de ativado não há necessidade de utilizar fumigações demasiadamente tóxicas para o meio ambiente.

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