Sucesso de público e de fomento ao turismo, FIB se consolida como um dos maiores festivais do Brasil

Foto: Álvaro Herculano

Promovendo a integração e encontros territoriais em “um mergulho no imaginário”, colocando a religiosidade local e suas crenças e a natureza como pano de fundo, a 21ª edição do Festival de Inverno de Bonito (FIB) promoveu 122 atividades culturais e foi um sucesso de público e fluxo econômico, com estimativa de 80 mil pessoas circulando em quatro dias – 25 a 28 de agosto – pelos espaços onde ocorreram as múltiplas atividades.

Com grandes atrações do teatro e do circo, shows nacionais de Daniel, Gaby Amarantos, Vanessa da Mata e banda Ira! e a presença também de estrelas da nova geração do rap, MPB e rock, como Brô MC’s, Majur, Rincon Sapiência e Macaco Bong, o FIB 2022 é uma realização do Governo do Estado, por meio da secretaria de Cidadania e Cultura e Fundação de Cultura de MS, e prefeitura de Bonito.

Com certeza temos um dos melhores festivais do Brasil e cumprimos nossa missão, enquanto governo, ao dar continuidade a esse projeto que reúne todas as vertentes da nossa cultura, promove o entretenimento e movimenta a economia”, afirma o governador Reinaldo Azambuja. “Depois de dois anos, retomamos um festival com uma nova roupagem, mais plural, em que todo a comunidade decidiu sua modelagem.”

Fotos: Marithê do Céu

Políticas públicas

Para o secretário estadual de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, o FIB 2022 foi muito inspirador, com participação expressiva do público – comunidade local e turistas – e fluidez e integração de todas as linguagens artísticas, com as pessoas ocupando as praças, o balneário municipal e outros locais de eventos. “Tudo isso demonstra que a cultura é o caminho a ser trilhado em direção a humanização, a uma sociedade mais democrática”, pontua.

Romero destacou a programação redesenhada em relação às edições anteriores, definida pela Fundação de Cultura respeitando a vontade dos bonitenses, citando a realização do Fórum de Gestores e Dirigentes Públicos, com a participação de todos os municípios, como ferramenta estratégica para a redefinição das políticas públicas voltadas à cultura. Citou também a inclusão da Cãominhada e Encontros de Bem-Estar Animal “como reflexão na relação das pessoas com os pets”.

O diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Gustavo de Arruda Castelo (Cegonha), classifica como “extremamente positiva” a 21ª edição do FIB, considerando a mudança de data e sua retomada depois de dois anos, devido à pandemia do coronavírus. “Agosto é um mês de baixa temporada do turismo em Bonito e o festival atraiu mais visitantes, com uma programação também diferenciada, onde debatemos o futuro da cultura e experimentamos novas ações”, avalia.

Fotos: Marithê do Céu

Inclusão social

Cegonha citou como “experiência inesquecível” a participação das crianças do Projeto Vozes da Periferia (Campo Grande), as quais, além de se envolverem integralmente à intensa atividade de quatro dias, tiveram um encontro emocionante com a cantora Vanessa da Mata durante seu show. A artista desceu do palco, recebeu o abraço dos jovens e os convidou a cantar com ela. “Isso é envolvimento, calor humano, cidadania, inclusão social”, traduz.

Na avaliação do coordenador-geral do FIB, Vitor Samudio, o festival ganhou uma nova dimensão e se consolida no cenário nacional não apenas no aspecto cultural, mas por construir e promover a cadeia produtiva, onde todos ganham. “O FIB agrega cultura, o turismo, traz dividendos à economia local e, nesta edição, a cidade de Bonito foi tomada pelos turistas com a rede hoteleira lotada. O envolvimento do público também foi intenso, houve demanda de consumo, as pessoas felizes”, disse.
Para o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, a palavra para realçar a realização do FIB é de gratidão ao governador Reinaldo Azambuja e à Fundação de Cultura de MS. “Somos gratos a esse governo por investir na cultura e nos proporcionar um festival dessa grandeza, fortalecendo o nosso turismo e a nossa identidade cultural. Tivemos shows maravilhosos, com atividades que chegaram à área rural, geração de emprego e renda, a cidade teve 100% de lotação da rede hoteleira”, observa.

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