Um militar grego-cipriota foi condenado nesta segunda-feira (24) a sete penas de prisão perpétua no Chipre, acusado de ter matado sete pessoas. O Tribunal de Justiça do país entendeu que o acusado cometeu uma série de assassinatos a sangue-frio.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o corpo da primeira vítima foi encontrado por um turista, que imediatamente acionou a polícia local. Após, foram descobertos os corpos de mais cinco mulheres e duas crianças.
O crime bárbaro comoveu a Ilha do Mediterrâneo e a polícia do Chipre montou uma operação para tentar localizar e prender o suspeito. O acusado foi localizado, identificado e preso.
Segundo as autoridades locais, o assassino foi identificado como sendo Nicos Metaxas, de 35 anos. Ele cometeu os crimes entre setembro de 2016 e meados de 2018.
No tribunal, o acusado admitiu o assassinato de quatro cidadãs das Filipinas, duas cidadãs da Romênia e uma cidadã do Nepal. Durante os depoimentos, ele pediu desculpas as famílias das vítimas e, sobretudo, as almas dessas vítimas.
A prisão do suspeito aconteceu no dia 18 de abril deste ano, quatro dias depois de um turista alemão ter encontrado o primeiro corpo. Ele estava fotografando poços de minas no Sudoeste de Nicosia, capital do Chipre, quando encontrou o corpo em decomposição.
As autoridades policiais foram acionadas e enviadas para o local. O corpo foi identificado como sendo de Mary Rose Tiburcio, de 38 anos, uma cidadã filipina.
O corpo dessa vítima havia sido jogado dentro de um poço, mas devido às fortes chuvas que atingiram a região, e que inundaram os poços e minas, o corpo emergiu a superfície.
Com informações das Agências France Presse e Reuters