Quais são as regras para investir na previdência privada?

Entenda o que você deve fazer para investir na previdência privada de uma vez por todas e garanta a sua tranquilidade na aposentadoria.

De alguns anos para cá a previdência privada é um dos investimentos a longo prazo que mais vem crescendo no Brasil, seja pela reforma da previdência, seja pela maior preocupação com o futuro que as pessoas estão tendo. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, esse processo foi intensificado ainda mais, visto que as pessoas passaram a se preocupar mais ainda com a saúde da sua vida financeira e com o futuro.

Foto: Shutterstock

Assim, muitas dúvidas acerca desse tipo de aplicação vêm surgindo e é comum que as pessoas façam questionamentos como: qual a melhor previdência privada: PGBL ou VGBL, quais os pré-requisitos para realizar esse investimento, por quanto tempo é necessário realizar aportes, entre tantas outras questões.

Pensando em te ajudar, reunimos aqui as principais regras para investir em previdência privada para que, então, você possa finalmente dar o pontapé inicial na sua aplicação!

Planejar o seu futuro deve começar o mais cedo possível e com algumas dicas básicas você garante o investimento correto. Entenda a seguir o que deve fazer para ter uma vida mais tranquila quando parar de trabalhar.

Definir o seu objetivo

Pode parecer estranho para muita gente, mas garantir a aposentadoria não é a única forma de usufruir dos frutos da previdência privada.

É certo que, mediante os investimentos de longo prazo, o fundo previdenciário é uma boa opção para garantir uma velhice tranquila, entretanto, pode servir para outros fins, conforme o perfil de cada pessoa.

Dessa forma, muita gente contrata os planos de previdência com outros objetivos: pensando em comprar um imóvel, pagar a faculdade dos filhos ou até mesmo fazer a viagem dos sonhos. Assim, o primeiro passo é estabelecer o seu objetivo, para então, definir os outros passos do seu investimento.

PGBL X VGBL: qual escolher?

Atualmente, existem dois tipos de planos de previdência privada: o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). Após estipular o seu objetivo, o passo seguinte é determinar qual dos planos melhor se aplica à sua situação.

VGBL

O VGBL é o plano ideal para os investidores que declaram o Imposto de Renda (IR) no formulário simplificado, são isentos ou excedem o limite do IR com contribuições em outros planos de previdência como, por exemplo, o PGBL.

Nessa opção, as contribuições não sofrem dedução no Imposto de Renda, entretanto, a tributação ocorre apenas sobre os rendimentos. Situação que não ocorre no PGBL.

PGBL

O perfil de investidor mais adequado para esse plano é aquele que declara Imposto de Renda no formulário completo, visto que todas as contribuições realizadas no PGBL podem ser deduzidas da base de cálculo do IR, sem ultrapassar o limite de 12% da renda bruta anual tributável.

No PGBL, as contribuições realizadas podem ter dedução de até 12% de renda bruta anual tributável, sob condição de que o contribuinte também recolha para o INSS ou regime próprio.

Como citado anteriormente, esse plano, diferente do anterior, apresenta tributação de Imposto de Renda sobre todo o valor aplicado.

Como citado anteriormente, esse plano, diferente do anterior, apresenta tributação de Imposto de Renda sobre todo o valor aplicado.

Escolher onde realizar o investimento

Após definir seu objetivo e escolher o plano que mais se adequa ao seu perfil de investidor, está na hora de partir para a escolha da instituição financeira onde você irá realizar a aplicação.

As possibilidades são inúmeras: você pode escolher um banco, uma corretora ou até mesmo um fundo previdenciário da empresa onde trabalha.

O mais importante na hora de selecionar o melhor lugar para fazer a aplicação é observar o percentual das tarifas que estão sendo cobradas. Por isso, preste atenção nos seguintes tributos:

  • Taxas de carregamento;
  • Taxa de administração;
  • Taxa de custódia;
  • Imposto de Renda.

Todos esses valores variam de instituição para instituição e podem influenciar diretamente no seu rendimento. Em alguns casos, a cobrança das taxas é tão absurda que não vale a pena realizar a previdência privada.

Se manter firme no seu investimento

Após definir tudo isso, é hora de esperar o dinheiro render ao longo dos anos. Como já foi dito, quanto mais cedo você iniciar os aportes, melhor. A mágica dos juros compostos funcionam melhor com mais tempo.

Assim, o ideal é que você não retire dinheiro da sua previdência privada antes do tempo determinado, porque uma ação como essa pode prejudicar seu rendimento e até mesmo te fazer perder dinheiro.

Sendo assim, você deve ter outros investimentos a médio e curto prazo, além de uma reserva de emergência para recorrer em momentos de sufoco.

Toda essa estratégia faz parte de um bom planejamento financeiro, bem como pensar em um plano de previdência privada perfeito para você.

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