Proposta de política pública nacional e individual de rastreabilidade bovina é entregue oficialmente ao Ministério da Agricultura

Proposta visa garantir monitoramento de 100% dos animais que são abatidos, bem como critérios sanitários e socioambientais

São Paulo (SP) – Representantes da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura entregaram nesta terça-feira (19) um documento com propostas para a rastreabilidade individual do gado bovino ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Também estiveram presentes associados e parceiros da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

Foto: Divulgação

As propostas foram elaboradas pela Mesa Brasileira e discutidas pela Força-Tarefa Rastreabilidade e Transparência da Coalizão Brasil. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, recebeu o documento em nome do ministro Carlos Fávaro.

Rastreabilidade tornou-se um imperativo tanto do ponto de vista de mercado, como uma ferramenta fundamental para garantir a valorização de uma produção sustentável na agropecuária brasileira. A Força-Tarefa Rastreabilidade e Transparência da Coalizão tem atuado para não só identificar gargalos, mas congregar esforços na busca de soluções. Por isso, faz todo o sentido apoiar uma proposta saída de um coletivo como a Mesa Brasileira e com tanta sinergia com os objetivos que pretendemos”, avalia Fernando Sampaio, cofacilitador da Coalizão, que compareceu à reunião com a gerente executiva da rede, Carolle Alarcon.

Esta entrega marca um avanço significativo em prol da pecuária sustentável no Brasil. A rastreabilidade individual emerge como peça central no controle sanitário e socioambiental do setor, consolidando-se como uma ferramenta essencial para impulsionar a transparência e a responsabilidade na produção pecuária.

“Nossa intenção é apoiar as iniciativas do Mapa no caminho da implementação da rastreabilidade em todo o rebanho brasileiro, desmistificando as barreiras impostas e apresentando formas de juntos viabilizar a implantação de forma mais democrática e fácil acesso aos produtores”, comentou João Schimansky Netto, presidente da Mesa Brasileira.

O documento traz as necessidades da rastreabilidade a partir de uma visão de todos os elos da cadeia de valor da pecuária brasileira – indústrias, instituições financeiras, empresas de insumos e serviços, produtores rurais, sociedade civil, varejo e restaurantes.

A proposta visa garantir a rastreabilidade e o monitoramento de 100% dos animais que são abatidos, bem como critérios sanitários e socioambientais, proporcionando as informações de tempo de permanência e local de produção de cada animal ao longo do seu ciclo de vida, ou seja, do nascimento e/ou desmama até o abate.

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