Paquistão reage ao ataque e bombardeia o Irã, matando nove pessoas

O Governo do Paquistão reagiu na madrugada desta quinta-feira (18) ao ataque não provocado por parte do Irã, e bombardeou o território iraniano, provocando a morte de pelo menos nove pessoas.

Esse ataque aumenta a tensão em todo o Oriente Médio, e uma guerra envolvendo vários países da região pode ocorrer a qualquer momento.

Militares paquistaneses bombardearam na madrugada desta quinta-feira (28), vários alvos no Irã, aumentando a tensão no Oriente Médio – Foto: Divulgação

A guerra estava restrita apenas na Faixa de Gaza, ou seja, entre Israel/Palestina e o Hamas, mas depois que os israelenses atacaram o Sul do Líbano, com a desculpa de bombardear alvos do Hezbollah, grupo ligado ao Irã, os iranianos decidiram atacar bases militares norte-americanas no Iraque, Síria e Paquistão.

Logo em seguida, o Grupo Houthis, sediado no Iêmen, atacou embarcações comerciais no Mar Vermelho, colocando em risco a economia global. Em resposta, os norte-americanos lançaram bombardeios contra alvos do Houthis.

O ataque de hoje por parte do Paquistão, aprofunda a crise política na região e, sobretudo, aumenta o temor de uma guerra entre vários países. Não devemos esquecer que o Paquistão possui armas nucleares, que podem ser usadas contra o Irã, já que amos os países possuem uma relação conturbada.

Os militares paquistaneses usaram drone e foguetes contra alvos militares específicos do Irã, e teve como alvo integrantes dos grupos separatistas Frente de Libertação do Baluchistão e Exército de Libertação do Baluchistão, que supostamente estariam escondidos em território iraniano.

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão informou que os bombardeios foram “precisos e coordenados”, e que eles terminaram com o saldo positivo de “vários terroristas” mortos.

Ainda segundo o ministério, “o único objetivo do ataque foi a busca da própria segurança, que é primordial e não pode ser comprometida”.

O Governo do Paquistão disse que “respeita totalmente a soberania e a integridade territorial” do Irã.

Com informações das Agências France Presse e Reuters

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