Morre de câncer nos EUA, a mulher símbolo dos atentados de 11 de setembro

Marcy Borders, à direita durante o atentado contra o World Trade Center em 2001 e, à esquerda, durante entrevista em seu apartamento em 2002 – Fotos: Stan Honda/AFP

Marcy Borders, à direita durante o atentado contra o World Trade Center em 2001 e, à esquerda, durante entrevista em seu apartamento em 2002 – Fotos: Stan Honda/AFP

Morreu esta semana em Nova York, nos Estados Unidos (EUA), aos 42 anos de idade, a mulher símbolo dos Atentados de 11 de setembro contra o World Trade Center, Marcy Borders, vítima de câncer no estômago.

Marcy Borders trabalhava no 81º andar e uma das torres do World Trade Center, no Bank of America, e logo após o primeiro ataque ele desceu correndo as escadas, sendo flagrada por um repórter-fotográfico, que fez uma imagem dela coberta de poeira.

Assustada, ele se escondeu em um prédio de escritório localizado em frente ao World Trade Center. Durante o segundo ataque, Marcy Borders decidiu deixar as imediações das torres gêmeas, que desabaram logo em seguida.

Familiares de Marcy Borders disseram que a bancária sempre culpava a inalação de poeira durante o ataque pelo seu câncer, apesar dos médicos que a trataram terem afirmado que sua doença poderia ter várias causas.

Após o atentado de 11 de setembro, Marcy Borders ficou desempregada e começou a ingerir bebidas alcoólicas e a fazer uso de drogas. Depois, ela começou a sofrer de depressão e ansiedade.

Em nota, os familiares de Marcy Borders disseram que “”Ela sucumbiu às doenças que atacaram seu corpo depois do 11 de Setembro. Além de perder muitos amigos e colegas naquele dia e nos dias seguintes, as dores encontraram nela uma maneira de ressurgir. Uma parte dela morreu naquele dia fatídico”.

No dia do atentado ao World Trade Center, Marcy Borders tinha 28 anos, e estava trabalhando no Bank of America há apenas 30 dias. Mesmo desafiando as ordens de seu chefe, que a ordenou que permanecesse na sala durante o ataque, a bancária desceu correndo as escadas, enquanto via o prédio desabando. No saguão, antes de deixar o prédio, ela foi fotografada pelo repórter Stan Honda, que sensibilizado a levou para um local seguro.

A imagem mostra o ar coberto por poeira, e revela Marcy Borders coberta por poeira e muito assustada. Ela mais tarde ficaria conhecida como ‘The Dust Lady’.

Com informações das Agências Reuters e Associated Press

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