Melo e Matos param na estreia no Masters 1000 de Xangai, na China

Foi a primeira vez que o mineiro e o gaúcho jogaram juntos no circuito e a dupla brasileira enfrentou o britânico Murray e o neozelandês Venus neste domingo (8), em partida adiada em um dia por causa da chuva

São Paulo (SP) – O mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos pararam na estreia no Masters 1000 de Xangai, na China. O jogo foi decidido no detalhe em um disputado match tie-break. Os adversários, o britânico Jamie Murray e o neozelandês Michael Venus, marcaram 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 10-6, em 1h16min. Realizada neste domingo (8), a partida foi adiada em um dia depois que a chuva prejudicou a rodada de sábado (7), na primeira vez em que Melo e Matos formaram parceria no circuito.

Matos e Melo jogaram o primeiro torneio juntos (Divulgação)

Foi uma pena. Começamos atrás, depois encontramos o jogo, passamos a jogar muito bem. O match tie-break acabou sendo decidido no detalhe. Acho que o entrosamento deles contou mais no final“, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio de Volvo, Head, Voss e Asics.

No primeiro set, os adversários quebraram duas vezes, no primeiro e no terceiro games, abrindo 4/0. Melo e Matos reagiram e devolveram um dos breaks, encostando em 4/3. Mas, Murray e Venus mantiveram a vantagem e fecharam em 6/4. No segundo set, o domínio foi da dupla brasileira, que com duas quebras, no segundo e no sexto games, venceu por 6/1 e levou o jogo para o match tie-break, em que o britânico e o neozelandês marcaram 10-6 para seguir no torneio.

Melo tem três títulos e dois vices no Masters 1000 de Xangai: venceu em 2013, com o croata Ivan Dodig; em 2015, com o sul-africano Raven Klaasen; e em 2018, com o polonês Lukasz Kubot, com quem foi também vice-campeão em 2017 e 2019. Esta é sua 17ª temporada no circuito. No ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), ocupa o 40º lugar, com 2.310 pontos. Matos está em 43º nas duplas, com 1.990 pontos.

Vinte e duas vitórias em 2023 – Em Adelaide, na Austrália, na abertura da temporada 2023, Marcelo Melo somou quatro vitórias ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald. No Rio Open, foram três com o colombiano Juan Sebastian Cabal. Uma com o australiano John Peers no Masters 1000 de Miami. Uma com o alemão Alexander Zverev na estreia no Masters 1000 de Madri. Duas com Peers em Roland Garros, quatro em Halle, duas em Wimbledon e duas em Atlanta. Duas em Cincinnati com Zverev. E mais uma com Zverev, agora na estreia em Pequim. Na carreira, são 612 vitórias.

Recordista em títulos, número de vitórias, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 40 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 37 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de 11 ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas e esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas.

Duplista mais vitorioso em atividade no circuito, é o maior vencedor entre os brasileiros, tendo alcançado na estreia em Roland Garros 2023 a histórica marca de 600 vitórias. Entre os jogadores de dupla em atividade, Melo é o primeiro a chegar aos 1.000 jogos, mais uma marca histórica, conquistada em Atlanta 2023 – antes, 13 duplistas atingiram e superaram esse número.

É recordista em participações em Grand Slam, com 63 edições, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2023

Campeão

ATP 500 de Halle, na Alemanha

Vice-campeão
ATP 500 – Rio Open, no Rio de Janeiro

Temporada 2022

Campeão

ATP 500 de Tóquio, no Japão

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo