Marcelo Melo, recordista brasileiro, joga o 62º Grand Slam da carreira, o 15º na Austrália

Tenista mineiro estará ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald. Dupla fará sua estreia diante dos cabeças de chave 5, Ivan Dodig e Austin Krajicek, em data a ser definida. O torneio começa nesta segunda-feira (16) e segue até o dia 29 deste mês em Melbourne, na Austrália

McDonald e Melo jogam quarto torneio juntos, primeiro Grand Slam (Divulgação)

São Paulo (SP) – O mineiro Marcelo Melo entra em quadra na edição 2023 do Australian Open para disputar o 62º Grand Slam da carreira – recordista brasileiro. Será a 15ª participação de Melo no torneio na Austrália e, nesta temporada, estará ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald, em seu primeiro Grand Slam juntos.

A chave foi divulgada neste domingo (15), com Melo e McDonald, convidados pela organização, estreando diante do croata Ivan Dodig e do norte-americano Austin Krajicek, cabeças de chave número 5, em data a ser definida. Dodig foi o parceiro de Melo no ano passado. O Australian Open começa nesta segunda-feira (16) e segue até o dia 29 deste mês, em Melbourne.

Depois de dois ATP 250 na cidade australiana de Adelaide, preparatórios para o Grand Slam, dando início à temporada, Melo e McDonald seguiram para Melbourne e treinam para essa estreia. A dupla disputa o quarto torneio junta, campeã em outubro do ano passado no ATP 500 de Tóquio, no Japão. E vem jogando muito bem, confiante em bons resultados, agora no Grand Slam.

Em Adelaide, o mineiro e o norte-americano chegaram à semifinal no primeiro torneio e pararam nas oitavas de final no segundo, somando boas atuações e entrosamento.

“Foi muito bom ter feito esses jogos em Adelaide, para nossa parceria pegar mais entrosamento, mais experiência. Agora, é focar no Grand Slam, motivado por essas atuações no início da temporada, com confiança em bons resultados, porque estamos jogando muito bem juntos”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio de Volvo, Head, Voss e Asics.

Em 2023, Melo disputa a 17ª temporada seguida como profissional. No ranking mundial de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo tem 1.940 pontos, na 39ª colocação.

Quatro vitórias em 2023 – Em Adelaide, na abertura da temporada 2023, Marcelo Melo somou quatro vitórias ao lado de Mackenzie McDonald. Na temporada 2022, terminou com 32. Com o croata Ivan Dodig ganhou cinco jogos nos dois ATP 250 de Adelaide, um no Australian Open e um no Masters 1000 de Miami. Com o alemão Alexander “Sascha” Zverev, Melo tem duas vitórias no Masters 1000 de Monte Carlo. No ATP 250 de Lyon, com o argentino Maximo Gonzalez, venceu três vezes, com mais uma vitória na estreia em Roland Garros. Com o sul-africano Raven Klaasen, ganhou duas partidas na Holanda, uma na estreia em Wimbledon, três no ATP 250 de Newport e três no ATP 250 de Los Cabos. Com o italiano Simone Bolelli foram duas vitórias no ATP 250 de Winston-Salem. De volta com Klaasen, vitória na estreia do US Open. Em San Diego, ATP 250, ganhou duas com o gaúcho Marcelo Demoliner. Quatro com Mackenzie McDonald em Tóquio. E uma com Hurkacz em Viena.

Recordista em títulos, participações em Grand Slam, ATP Finals e semanas no topo do ranking – Marcelo Melo, 39 anos, é recordista brasileiro em número de títulos, 36 conquistas. Dos títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de dez ATP 500 e 15 ATP 250. Tem o recorde, também, em semanas no topo do ranking da ATP – 56, único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas. E esteve entre os Top 10 por oito temporadas seguidas. É recordista em participações em Grand Slam, com 62 edições agora com o Australian Open, e em presença no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020. Em 2019 chegou a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2022

Campeão

ATP 500 de Tóquio, no Japão

Vice-campeão

ATP 250 de Adelaide 1, na Austrália

ATP 250 de Lyon, na França

ATP 250 de Newport, Estados Unidos

ATP 250 de Los Cabos, no México

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo