“Lavra”, longa-metragem inédito sobre a tragédia da mineração, estreia no Canal Brasil

Filme de Lucas Bambozzi chega à grade na faixa "É Tudo Verdade"

Cena do filme “Lavra”. – Crédito: Divulgação

Lavra“, longa-metragem inédito de Lucas Bambozzi, chega ao Canal Brasil na quarta, dia 7, às 20h. Em uma mistura de ficção e documentário, o quarto filme do cineasta mineiro acompanha a geógrafa Camila (Camila Motta) na volta à sua terra natal, em Minas Gerais, após o maior crime ambiental do Brasil ter contaminado o rio da cidade. O longa será exibido na faixa “É Tudo Verdade”, dedicada ao mais importante festival de documentários do país e com curadoria do crítico de cinema, jornalista e escritor Amir Labaki.

No filme, Camila segue o caminho da lama liberada pelo rompimento de uma barragem de uma mineradora. Em sua jornada, passa por várias cidades, encontra comunidades afetadas pela tragédia e se envolve com ativistas e movimentos de resistência. O documentário conta ainda com o depoimento do líder indígena e escritor Ailton Krenak sobre a poluição do Rio Doce. “Lavra” já passou por festivais internacionais como IDFA (Festival Internacional de Documentários de Amsterdã), Hotdocs (Toronto) e Festival de Cine de Lima. No Brasil, foi vencedor das categorias melhor som e melhor fotografia no Festival de Brasília e ganhou o prêmio do público de melhor longa-metragem na 11ª Mostra Ecofalante.

Líder indígena e escritor Ailton Krenak. – Crédito: Divulgação

Lavra (2022) (101’)

INÉDITO

[É Tudo Verdade]

Horário: Quarta, 07/06, às 20h

Classificação: Livre

Direção: Lucas Bambozzi

Sinopse: Camila, geógrafa, retorna à sua terra natal depois de o rio de sua cidade ser contaminado pelo maior crime ambiental do Brasil, provocado por uma mineradora transnacional. Camila segue o caminho da lama que atingiu o rio, varreu povoados, tirou vidas e deixou um rastro de morte e destruição, e começa a repensar seu estilo de vida. Decide fazer um mapeamento dos impactos da mineração em Minas Gerais e se envolve com ativistas e movimentos de resistência, saindo do individualismo para a coletividade.

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