Israel voltou a bombardear na madrugada desta quinta-feira (23) a Faixa de Gaza, destruindo casas, escolas, hospitais e uma mesquita. Ao menos 26 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, e outras 42 ficaram feridas.
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Colunas de fumaça são vistas após o bombardeio israelense em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza (Crédito: AFP)
Segundo informações das principais agências internacionais de notícias, os ataques aéreos atingiram áreas que já haviam sido bombardeadas meses atrás, e onde pessoas estavam abrigadas em prédios semidestruídos.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal, informou que os feridos foram socorridos e levados para um hospital improvisado, já que os demais foram destruídos.
Até o momento as autoridades israelenses não se pronunciaram oficialmente sobre este ataque, que acontece dois dias depois que Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente a Palestina como Estado Independente.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou a postura desses países, afirmando que a decisão “recompensa o terrorismo”.
Já as autoridades palestinas comemoraram a decisão, chamando-a de “histórica”, por poder proporcionar a possibilidade, mesmo que ainda remota, da criação de um Estado Palestino independente e soberano.
Desde 1988, 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) já reconhecem oficialmente o Estado Palestino, entre eles o Brasil.
Com informações das Agências AFP e Reuters