Israel voltou a bombardear intensamente a cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, na Palestina, apesar da proibição imposta pelo Tribunal Internacional de Justiça, órgão vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Haia, na Holanda.
A decisão do Tribunal Internacional coloca mais pressão sobre Israel, que a cada dia fica mais isolado internacionalmente. Apenas os Estados Unidos (EUA) e o Reino Unido apoiam incondicionalmente os israelenses e, sobretudo, as atitudes e os bombardeios contra civis palestinos.
Esse novo bombardeio acontece poucas horas depois da proibição por parte da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que ordenou a proibição de novos ataques contra Rafah, onde se encontram milhares de civis palestinos.
Na tarde deste sábado (25), o Exército Israelense realizou uma série de ataques aéreos no campo de refugiados de Shaboura, no Centro de Rafah. O número de vítimas (mortos e feridos), ainda não foi divulgado.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, a decisão da CIJ atendeu a um pedido da África do Sul, que alegou que milhares de civis estariam sendo mortos por tropas israelenses, o que demonstra que na realidade estaria ocorrendo um massacre na Faixa de Gaza.
No parecer, os juízes da corte internacional citaram a “desastrosa” situação humanitária no enclave, afirmando que a ofensiva israelense e quaisquer atos que possam causar a destruição total ou parcial dos palestinos devem cessar.
A CIJ também ordenou também que Israel mantivesse aberta a passagem de Rafah para que os habitantes de Gaza pudessem receber ajuda humanitária “sem restrições” e pediu a “libertação imediata e incondicional” de todos os reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro do ano passado.
Apesar da proibição, Israel não é obrigado a acatar a decisão da Corte Internacional, e pode continuar com os bombardeios aéreos e terrestres. Os Estados Unidos (EUA) e o Reino Unido já se solidarizaram com Israel e garantiram que continuarão apoiando os israelenses.
Com informações das Agências Reuters, Deutsche Welle e AFP