A Grécia voltou a ser assolada por incêndios florestais nesta terça-feira (22), os quais já causaram a morte de pelo menos 20 pessoas, entre elas 18 supostos migrantes.
De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, os corpos de 18 vítimas foram encontrados ao Norte da Cidade de Alexandrópolis, no Parque Nacional de Dadia. Como não houve queixas de moradores desaparecidos, acredita-se que as vítimas sejam migrantes que entraram no país ilegalmente.
Incêndio florestal chega próximo a cidade de Prodromos na Grécia, em 21 de agosto de 2023 – Foto: Spyros Bakalis / AFP – Cortesia
O porta-voz dos bombeiros, Yannis Artopios, disse em entrevista coletiva que não houve comunicado de desparecidos na região e, que muito provavelmente, os corpos dessas vítimas sejam de migrantes ilegais.
A região fica localizada próximo a Turquia, que é um ponto habitual de entrada de migrantes irregulares em território grego.
O fogo continua se alastrando e as chamas já estão bem próximas da cidade de Alexandrópolis, que deve ser evacuada nas próximas horas.
As autoridades gregas informaram que os incêndios florestais já atingem as Ilhas de Eubeia e Citnos, no Mar Egeu, e na Região de Beócia, ao Noroeste de Atenas, capital da Grécia.
O Serviço Nacional de Meteorologia da Grécia informou que as fortes rajadas de vento e as altas temperaturas facilitam a propagação do fogo, e dificultam os trabalhos dos bombeiros. As temperaturas no país chegam a 41º C.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Atenas disse em entrevista coletiva que se trata de uma situação peculiar, já que não são registradas altas temperaturas no país neste mês. Porém, os incêndios são similares aos que ocorrem em julho.
Ainda segundo o porta-voz dos bombeiros, foram registrados nas últimas 24 horas, cerca de 60 focos de incêndio. Alguns países da União Europeia Já começam a enviar ajuda para a Grécia.
Em julho deste ano, incêndios florestais atingiram uma popular ilha turística no Sul de Rodes, que precisou ser evacuada às pressas. Cerca de 18 mil hectares foram destruídos em apenas 10 dias.
Com informações das Agências France Presse e Reuters
