Incêndio atinge e destrói quartel da polícia no Egito e deixa ao menos 45 feridos

Um incêndio de grandes proporções atingiu e destruiu nesta segunda-feira (02) um quartel da polícia na cidade de Ismailia, nas proximidades do Canal de Suez, no Norte do Egito, deixando ao menos 45 pessoas feridas.

De acordo com informações das principais agências internacionais de notícias, o fogo atingiu o principal quartel da polícia na cidade e obrigou as autoridades a interditarem dezenas de vias públicas. As causas do incêndio ainda são oficialmente desconhecidas.

Foto: AFP

O incêndio começou antes do amanhecer, na sede da Direção de Segurança, tendo as chamas sido controladas pelos bombeiros, que chegaram ao local rapidamente.

O prédio foi rapidamente evacuado e os bombeiros conseguiram trabalhar com segurança, já que não havia mais ninguém dentro da edificação.

As autoridades policiais já abriram uma investigação para apurar as causas do incêndio e, se possível, algum responsável.

O governo do Egito não informou quantas pessoas estavam no prédio da no momento do início do incêndio e nem se houve vítimas fatais.

Imagens divulgadas nas redes sociais, feitas por testemunhas, mostram pessoas dentro do prédio pedido socorro.

O ministro do Interior do Egito, Mahmoud Tawfik, determinou a abertura de um inquérito para apurar as causas do incêndio e ordenou que novas normas de segurança fossem estabelecidas para prédios públicos de segurança.

Os incêndios no Egito são relativamente frequentes no país, e muitas vezes são provocados por curtos-circuitos, porque a população costuma fazer ‘gambiarras’ dentro das edificações, cujas estruturas são muitas antigas e quase sempre não possuem manutenção adequada.

Em agosto de 2022, um incêndio em um templo religioso causou e morte de 41 pessoas. A igreja era muito antiga e não havia sido feito manutenção em sua infraestrutura.

Já em março de 2021, um incêndio em uma fábrica têxtil localizada nos arredores da cidade do Cairo, capital do país, causou a morte de 20 pessoas. A edificação também era muito antiga, mas havia passado por uma reforma.

Com informações das Agências Reuters e Deutsche Welle

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