Identificação correta de pragas permite melhor controle químico e biológico nas lavouras

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Para que haja um melhor controle químico e biológico nas lavouras, é necessária a identificação correta das pragas. Com o objetivo de auxiliar os produtores nesse sentido, a Fundação MS realizou, nesta quarta-feira (22), a terceira edição do curso de identificação de pragas no milho e na soja, destinado aos mantenedores da entidade.

O pesquisador da Fundação MS, José Fernando Grigolli, reitera que foram abordadas algumas características de identificação que são utilizadas no campo de forma simples e prática. Métodos para a realização do monitoramento adequado, anotação de quantidade de pragas e tomada de decisões para a aplicação de inseticidas são alguns dos conteúdos ministrados durante as aulas.

Para a escolha do melhor produto a ser utilizado nas lavouras, o produtor deve levar em consideração a espécie de praga. “Quando há uma identificação adequada, é possível optar por inseticidas com maior eficiência de controle. Na Fundação MS, temos espécies de pragas que apresentam importância econômica para a soja e o milho, e com elas realizamos os estudos para observarmos suas principais características e repassarmos ao produtor algumas orientações em relação ao monitoramento”, explica Grigolli.

Desta forma, segundo o pesquisador, é possível posicionar o melhor controle possível, seja químico ou biológico. “O maior resultado disso é o uso adequado das táticas de controle de pragas, a redução do uso de inseticidas e o manejo adequado das pragas”, enfatiza.

O produtor rural Luciano Muzzi Mendes foi um dos participantes da segunda edição do curso e fez questão de enviar seus funcionários para participarem da nova turma. Ele destaca que em suas propriedades produz milho e soja, por isso, a importância de atualizar os conhecimentos sobre a identificação de pragas, já que a Fundação MS faz pesquisa aplicada para a realidade no campo, com orientações atualizadas.

“É relevante entender as mudanças e transformações pelas quais a agricultura passa, até mesmo para evoluirmos o nosso trabalho. A agricultura responde a tecnologia e com o curso temos acesso a resultados comprovados”, conclui Mendes.

Fonte: Sato Comunicação